2024: o ano mais quente

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

2024: o ano mais quente

Alguém ainda duvida que estamos vivendo os efeitos das mudanças climáticas? De acordo com o centro europeu Copernicus, 2024 deve se encerrar como o título de ano mais quente já registrado na Terra desde o início das medições no período pré-industrial (1850-1900).

O mês de novembro de 2024 também se destaca. Foi o 16º mês, em um intervalo de 17 meses, “em que a temperatura média global da superfície do ar superou o marco de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”.

O quê fazer?

É crucial que medidas sejam tomadas em todas as esferas – política, econômica, social – para minimizar os impactos. No Brasil, registramos secas extremas, tempestades, enchentes provocando desastres ambientais e sociais sem precedentes.

Cooperação

Brasil e Reino Unido iniciaram ações de cooperação para descarbonização da indústria. Uma das estratégias é viabilizar a transição para energia limpa.

A estrutura de cooperação entre os dois países foi chamada de “hub de descarbonização”. O acordo ocorreu durante a COP29, realizada em novembro, no Azerbaijão.

Desafios

A caminhada é longa, por isso, o passo tem que ser acelerado. Aqui, no Vale do Taquari, ainda engatinhamos na separação e coleta de resíduos orgânicos e recicláveis. As campanhas de recolhimento de eletrônicos e outros resíduos especiais poderiam ter mais adesão. A água potável ainda continua sendo utilizada como um recurso inesgotável. E o saneamento básico sequer engatinha.

Ânimo verde

Por outro lado, temos iniciativas que dão ânimo às causas ambientais. A recente doação de área da Imojel Construtora e Incorporadora ao Jardim Botânico é uma delas. Não tem preço manter o ecossistema presente nos 43,5 mil m². Ar mais limpo, preservação da biodiversidade de fauna e flora. Mais do que isso, a Imojel dá exemplo de que é possível desenvolver a cidade, com urbanização e modernização, e ao mesmo passo proteger o ambiente natural.

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