O aumento no número de casos de sífilis tem preocupado a Vigilância Epidemiológica de Lajeado. Em dois anos, foram diagnosticados mais de 2,3 mil casos, sendo que destes 1,5 mil são novos casos. Atualmente, 70 gestantes estão em acompanhamento. Além disso, 19 crianças foram contaminadas de forma congênita, e três delas desenvolveram neurossífilis.
A infecção pode ser contraída por meio de práticas sexuais ou de mãe para filho durante a gestação, através do contato com fluidos e mucosas de uma pessoa positivada.
A responsável pela Vigilância Epidemiológica, Juliana Demarchi destaca que a doença tem tratamento e cura, e ressalta a importância de os cidadãos adotarem como medida de autocuidado a realização de testes rápidos. “As pessoas podem procurar as Unidades Básicas de Saúde e solicitar os exames. Além disso, em caso de diagnóstico positivo, o tratamento é totalmente realizado pelo SUS”, menciona.
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