O que a levou a ingressar na política como vereadora?
Sempre fui uma pessoa social, de auxiliar os outros. Pensei que poderia ajudar mais ainda essas pessoas, defender suas pautas na Câmara mesmo, ou colocar projetos junto com os demais colegas e trabalhar pelo bem do nosso município.
Que momentos mais marcaram sua carreira como educadora?
Todos me marcaram, porque trabalhei em cinco escolas. Meus alunos foram como filhos, sempre os amei, e assim é até hoje. Procuro de manhã, quando acordo, abençoar a todos eles e pedir que sigam alguns exemplos que dei de fé, justiça, amor, trabalho e fraternidade, que vivam felizes e procurem uma vida com saúde e felicidade. Ainda tenho contato com vários ex-alunos. Passam na frente da minha casa e me cumprimentam, me ligam, mandam fotos. Há poucos dias, um passou por mim, e a maioria deles guardo a fisionomia se não lembro o nome, sou muito analítica, mas não o reconheci, disse “não estou mais lembrada de ti”, no que ele respondeu “sou de Itapuca e são 60 anos que a senhora foi minha professora”, foi muito gratificante para mim, saber que algo de bom da minha rotina como educadora permaneceu com ele por tanto tempo.
O que significa para você receber o título de cidadã benemérita?
Fiquei muito feliz, porque realmente sempre me preocupei com o bem-estar de todos, agradeço primeiro ao bondoso Deus, que sempre me deu força para fazer as coisas boas, iluminou o meu caminho, me deu saúde e fé, ao meu querido pai que tanto procurou me ensinar o bem e a todas essas pessoas presentes nessa caminhada. Só cheguei a esse ponto porque muitas pessoas fizeram parte da minha vida, que de uma maneira ou de outra colaboraram para que eu fosse digna de receber essa homenagem. Meu muito obrigado a Deus, ao colega que me indicou, Diego Pretto, e a todos os outros colegas da Câmara que também apoiaram a minha indicação.
Qual foi o maior desafio que enfrentou durante seu mandato como vereadora?
A falta de experiência na área. Algumas vezes errava, acertava, mas tinha bons colegas que me orientavam, me ajudavam. Meu filho Luciano dizia sempre: “mãe, tu tem que ler, estudar e se preparar”, mas com filhos, casa, escola e marido, quase não sobrava tempo para ler, então eu aprendia muito observando os colegas, ouvia e absorvia, e quando me apertava nas dúvidas, ligava para o Luciano e ele me orientava e me dava as respostas. Meu filho me ajudou muito nesse processo.