Rodoviária de Lajeado estima incremento de 20% em dezembro

VIAGEM DE ÔNIBUS

Rodoviária de Lajeado estima incremento de 20% em dezembro

Destinos mais requisitados são a região metropolita e litoral. Projeção é fechar o mês com uma comercialização entre 18 e 20 mil bilhetes

Rodoviária de Lajeado estima incremento de 20% em dezembro
Vale do Taquari

Com mais 20 dias até o Natal, a direção da estação rodoviária de Lajeado já percebe o aumento na procura por passagens de ônibus. A estimativa é que as festas de final de ano representem um crescimento de 20% na comercialização de bilhetes, o volume mais expressivo de 2024.

A projeção foi feita pelo gestor do terminal situado no bairro Montanha, Nelson Noll, em entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora. O administrador avalia que as pessoas optam por antecipar a compra e garantir os horários de deslocamentos mais adequados. “Porto Alegre e o restante da região metropolitana é o destino mais procurado. Neste período também é grande a busca por viagem até o litoral gaúcho e catarinense”, especifica.

Em um cenário normal, Noll explica que o volume de bilhetes comercializados em um mês se aproxima das 15 mil unidades. As festas de final de ano e o período de férias elevam a quantidade total para números entre 18 e 20 mil passagens. “A grande maioria é adquirida pela internet. A tecnologia oferece essa comodidade e segurança no processo por meio do site da estação rodoviária.

As viagens para o litoral estão agendadas neste final de 2024 para segundas, quartas, sextas e sábados. Na região metropolitana os deslocamentos ocorrem em 10 diferentes horários por dia.

Viabilidade financeira em ano desafiador
Em um contexto parecido das demais rodoviárias do Rio Grande do Sul, o terminal de Lajeado enfrenta um cenário de diminuição nas vendas em comparação ao período pré-pandemia. Segundo Noll, para agravar a situação, a empresa não foi contemplada em programa do governo federal para subsidiar o trabalho das estações gaúchas. O outro impacto negativo está na logística com as dificuldades causadas pelas enchentes do ano passado e maio de 2024. “O custo aumenta com compromissos tributários e manutenção da estrutura e a comissão por passagem é a mesma, com isso evidentemente a margem de lucro é menor. Mesmo assim nos últimos meses deixamos de trabalhar no vermelho e ao menos o custo tem sido possível pagar, o que motiva a nos manter no mercado”, revela.

Em 2019, a venda mensal era de 30 mil bilhetes. Após a pandemia, a média caiu para 18 mil e estabilizou no segundo semestre de 2024 em 15 mil passagens.

Assista a entrevista completa:

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