De um negócio familiar a grupo com 17 escritórios

O MEU NEGÓCIO

De um negócio familiar a grupo com 17 escritórios

Conzatti Contabilidade atua há mais de cinco décadas e atende em diferentes regiões do estado. Hoje, são mais de 250 profissionais

De um negócio familiar a grupo com 17 escritórios
Rogério Conzatti e Rafael Pavan participaram do programa “O Meu Negócio” dessa segunda-feira, 2. (Foto: Deivid Tirp)
Lajeado

Empresa que começou em Encantado e hoje atende a todo o Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo e região metropolitana de Porto Alegre, a Conzatti Contabilidade atua há mais de 50 anos, oferecendo soluções contábeis para empresas de todos os segmentos. Resultante de um negócio familiar, o empreendimento cresceu e se consolidou como um grupo, que agora soma 17 escritórios pelo estado e 250 profissionais.

Entre os serviços oferecidos pela Conzatti Contabilidade estão assessoria trabalhista, fiscal e contábil, além de registro de marca, consultoria para aposentadoria e planejamento estratégico. Mas o diferencial, encontra-se no atendimento personalizado.

“Nos grandes centros, o cliente não se desloca até o escritório. Isso é uma característica dos empresários mais antigos ou daqueles que têm um vínculo maior de amizade com a gente”, conta o sócio Rogério Conzatti. “Quando passa para o sucessor, que é mais novo, ele não vai mais aos escritórios pela logística de deslocamento. Na nossa região aqui é diferente, ainda é no olho no olho”.

Os escritórios atendem desde o empresário individual até empresas de grande porte, seja na prestação de serviço, comércio, indústria, na importação ou exportação, entidades e organizações não governamentais. E uma das marcas da Conzatti Contabilidade é promover o desenvolvimento social econômico dos clientes, sempre mantendo-os financeiramente equilibrados.

A preocupação com o impacto social também é uma das características marcantes do escritório, que busca constantemente gerar oportunidades de emprego, incentivando o desenvolvimento dos jovens para que possam crescer.

Atualização constante

Para atender a vários nichos de mercado, é imprescindível estar atento às constantes mudanças nas normas e regras que regem cada setor, como as transformações trazidas pela reforma tributária. A atualização contínua permite à empresa oferecer soluções personalizadas e eficazes, garantindo que os clientes estejam em conformidade com a legislação e preparados para enfrentar os desafios de um ambiente empresarial em constante evolução.

“A reforma tributária é uma simplificação de tributos que tem que ser muito bem estudado. A partir de 2025, dependendo o segmento, vai afetar muito forte”, afirma o sócio da unidade de Anta Gorda, Rafael Pavan.

O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.

Dica de leitura
Das Histórias que sabíamos e um pouco mais – Autoria coletiva

Nesta coletânea, 14 autores eternizam as histórias do município de Lajeado, com o auxílio do historiador José Alfredo Schierholt. A obra é uma mistura entre realidade e ficção e apresenta diferentes estilos de escrita dos autores. Os contos que exploram fatos reais da cidade por meio da criatividade dos escritores.

Entrevista
Rogério Conzatti – Conzatti Contabilidade
Rafael Pavan – Conzatti Contabilidade

“Temos recibos datados de 1962”

Wink – Rafael, fala um pouco de ti e das suas origens?

Rafael- Sou natural de Encantado, comecei a trabalhar cedo. Com 14 anos já trabalhava em uma loja de material de construção. Aos 18 anos comecei a trabalhar junto ao escritório Conzatti, na matriz. Então foi uma jornada de quatro anos, dos meus 18 aos 22, em Encantado. Depois, em uma conversa com o Adroaldo surgiu a oportunidade de ir para Anta Gorda. Abracei a causa e lá estou há 13 anos. Apesar de ter nascido em Encantado, me considero antagordense.

Wink – O que te levou sair do varejo para buscar oportunidades na contabilidade?

Rafael – É uma história engraçada. Quando eu trabalhava na loja de material de construção, a loja tinha um contador assessor. Eu fui conversar com alguns profissionais para conhecer mais as profissões e ao conversar com ele (o contador), me falou que contábeis é uma área que abre muito mercado e não fica engessado só a administração. Eu sempre fui bem na matemática, então resolvi pesquisar um pouco sobre o curso e me chamou a atenção. Fiz vestibular na Univates e fui para lá. Logo que comecei na faculdade deixei currículo no escritório.

Wink – Rogério, como foi a experiência de trabalhar com teu pai, o Adroaldo?

Rogério – Eu trabalhei no escritório por um período. Comecei com 12 anos, mas na imobiliária, da família. Me formei em contábeis e comecei a trabalhar no escritório durante poucos anos. Daí surgiu uma outra empresa da família que precisava de alguém para tocar e acabei indo para ela. Me formei na Univates e depois fiz administração também, por questão técnica tinha que ter o curso para algumas situações.

Wink – Qual a importância da formação em contabilidade para os negócios da família?

Rogério – A contabilidade te dá uma visão geral, com ela tu consegue ver as nuances e os detalhes. Ela é muito mais eficaz que a administração. Hoje a gente nota que falta um contador, faltam pessoas comprometidas e tu não consegue contratar. Acredito que todos os escritórios estão passando por essa necessidade, como em todas as demais áreas. Mas hoje, na contabilidade, está faltando bastante profissionais.

Wink – As relações dos escritórios de contabilidade com os clientes passam de geração para geração?

Rogério – Temos recibos datados de 1962, assinados pelo pai. Então ele fazia a contabilidade dessas pessoas ainda quando ele trabalhava no Costi. Começou lá em Palmas, ele morava lá, em uma época que a 130 não fazia o trajeto atual. Ela passava por Palmas Alto, Palmas Baixo… então ele tinha diversos estabelecimentos comerciais no caminho. Ele fazia quase todos eles. Então tu imagina que começou ali e essa família ainda é cliente, há mais de 60 anos.

Confira entrevista completa aqui

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