As obras de recuperação da ponte da BR-386, sobre o Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, avançam para uma nova fase. É o que informa a CCR ViaSul. Nesta manhã, a concessionária chamou a comissão de usuários e autoridades da região para apresentar o plano de trabalho, as etapas cumpridas e o prazo previsto para normalização do trânsito.
Nesta semana, as equipes de manutenção e engenharia começaram o estaqueamento, com o reforço das fundações da estrutura. Os técnicos informaram que foram feitas a instalação das estacas-raiz e das proteções metálicas nos tubos submersos. Para o trabalho foi necessário usar mergulhadores e balsas.
A intervenção é parte do cronograma emergencial iniciado após a interdição total da pista no sentido interior, em 21 de setembro. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até março de 2025, conforme a CCR ViaSul.
Impacto no tráfego
O tráfego na região opera em sistema de contrafluxo, com uma faixa para cada sentido e uma terceira reversível, ajustada conforme o volume de veículos. O tempo médio de espera para liberação da faixa reversível é de 30 minutos, mas pode variar de acordo com o fluxo e eventuais ajustes na sinalização.
A concessionária afirma que desde o início das intervenções, tem monitorado o trânsito e reforçado ações para garantir a segurança e a fluidez na rodovia. Também orienta os motoristas a planejar os deslocamentos e evitar horários de pico para minimizar transtornos.
“Outro ponto que estamos percebendo é um aumento na necessidade de interferência para correção na sinalização feita com os cones, em razão da grande movimentação de veículos no local que deslocam ou retiram os equipamentos do lugar. Assim, para cada intervenção corretiva, é preciso interromper temporariamente o trânsito”, pontua o gerente de Operações da Concessionária, Paulo Linck.
Histórico
O trânsito parcial começou a ser implantado em 21 de setembro, quando foi necessário interditar toda a pista Norte (sentido Estrela a Lajeado). A decisão foi confirmada após a concessionária detectar movimentos na base dos pilares, o que eleva o risco à segurança dos condutores.
Após a tragédia de maio, a CCR ViaSul iniciou um plano emergencial. Começou com a limpeza e remoção de detritos. Em seguida, com o monitoramento sobre as condições da ponte.
No mês passado, foram concluídas as intervenções de recuperação dos pilares, inclusive com um projeto para fortalecer a base.