Diferentemente do publicado no caderno Educame/Viver Cidades, edição de dezembro, as análises de água para metais pesados indicam que os níveis de chumbo, cromo e mercúrio estão compatíveis com a classe 1, a melhor na escala que vai de 1 a 4, de acordo com a Resolução Conama 357/2005. Nestas condições, não oferece riscos à saúde humana e à fauna aquática. Foram coletadas e analisadas amostras de água em três pontos do Rio Taquari: em Lajeado, depois do ponto de captação da Corsan; em Cruzeiro do Sul (foto), depois do ponto de captação da Corsan; e em Venâncio Aires, no acesso da Santinha, em Mariante.
Qualidade da água
Vale destacar que as análises dos parâmetros Coliformes termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO5), nitrogênio amoniacal, fósforo total e oxigênio dissolvido apontam para resultados que vão da classe 1 até acima do limite da pior classe (4). É o caso da presença de Coliformes termotolerantes. Dos 14 pontos analisados, cinco estão acima do limite da pior classe: Arroio Lambari, em Encantado; Arroio Grande, em Arroio do Meio; Arroio do Engenho, em Lajeado; Arroio Saraquá, em Santa Clara do Sul, Arroio Encantado, em Lajeado. Os coliformes termotolerantes são o principal indicador presença de esgoto doméstico.
Viva o Taquari
A ação Viva o Taquari-Antas Vivo, edição 2025, já tem data definida. Será no dia 22 de março. Caso tenha previsão de chuva, a programação ocorrerá no sábado seguinte, dia 29. A atividade ocorre simultaneamente em diversos municípios da bacia hidrográfica Taquari-Antas. Muito mais que recolher resíduos nas margens, a mobilização busca chamar a atenção para preservação dos mananciais e do ambiente.
Agentes mirins
Admiro muito os programas que ensinam e incentivam a preservação ambiental. De forma lúdica, as crianças aprendem cuidar do ambiente, entendem que cada espécie viva tem um serviço importante junto à natureza. Descobrem que práticas simples do dia a dia podem evitar fenômenos de impacto global, como o aquecimento.
Um destes programas, o projeto Agente Mirim Ambiental, viabilizado pela Sala Verde, de Estrela, teve o último encontro deste ano. A turma relembrou alguns assuntos trabalhados e confraternizou o encerramento de um ciclo de aprendizado e conhecimento sobre a preservação e cuidado com o meio ambiente. Agora, eles são agentes mirins ambientais!
Respeito aos animais
Não poderia deixar de comentar aqui na coluna sobre a experiência na Fazenda Ecológica Quinta da Estância, em Viamão. A viagem fez parte das premiações aos vencedores do concurso Viver Cidades 2024.
Entre tantos atrativos e vivências, a Quinta da Estância recebe animais apreendidos pelo Ibama. A intenção é recuperar a saúde e prepará-los para serem reinseridos na natureza. Entretanto, muitos não conseguem deixar a fazenda. As sequelas causadas pelo cativeiro são tão graves que, se soltos, não sobreviveriam.
Este urubu-rei (foto), por exemplo, teve o olho esquerdo furado a fim de dificultar a sua mobilidade. Tanto foi o estresse do animal, que ele bicou as patas ao ponto de perder todos os dedos. Vale destacar que os necrófagos têm um importe serviço na natureza.
A Quinta da Estância é a morada definitiva devido à sua condição física. Livre dos maus-tratos, lá, ele desempenha um importante papel: conscientização.
