A assinatura ou não do aditivo com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) mobiliza representantes empresariais de Lajeado. Em reunião chamada pelo Fórum das Entidades, o coordenador de saneamento básico de Erechim, Maicon Girardi Pasqualon, detalhou a experiência do município para lançar uma concorrência pública para os serviços de água e esgoto.
Erechim está em disputa judicial com a Corsan há oito anos, com o município afirmando que a empresa não cumpriu investimentos previstos, causando danos ambientais estimados em R$ 390 milhões. Já a Corsan cobra R$ 90 milhões em indenização.
Pasqualon destacou que Erechim busca aumentar a outorga, reduzir tarifas e garantir investimentos em tratamento de esgoto, atendendo ao marco regulatório. A cidade não possui contrato em vigor com a Corsan e busca melhorar serviços de saneamento básico.
Em Lajeado, o prefeito Marcelo Caumo tem 30 dias para decidir sobre o aditivo, após sugestão do Ministério Público em 11 de novembro. Outros municípios, como Canoas e seis prefeituras do Planalto rio-grandense, já assinaram aditivos com a Corsan.