Ernani Bender recebe honraria por contribuições à saúde regional

CIDADÃO BENEMÉRITO LAJEADENSE

Ernani Bender recebe honraria por contribuições à saúde regional

Médico foi responsável por implantar pronto-socorro, bloco cirúrgico, UTIs e oncologia no Hospital Bruno Born

Ernani Bender recebe honraria por contribuições à saúde regional
Médico urologista. Ernani Bender (foto: Pedro Cardoso)
Lajeado

A Câmara de Vereadores de Lajeado, concedeu ao médico urologista Ernani Bender o  título de Cidadão Benemérito Lajeadense, em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade. Doutor faz parte do corpo clínico do Hospital Bruno Born há 44 anos, do qual durante 16 foi presidente da instituição. Durante todo estes anos ele contribuiu para o desenvolvimento de diversas áreas da casa de saúde. 

Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1976, o médico completou três anos de residência e, em 1980, retornou a Lajeado. Ele relembra que a primeira década foi difícil devido à crise econômica enfrentada pelo país. “Naquela época, só conseguíamos pagar a folha de salários, não havia margem para investimentos”, recorda.

Em 1994, Ernani Bender assumiu a presidência do hospital. Com a estabilização econômica trazida pelo Plano Real e o controle da hiperinflação, tornou-se possível investir em infraestrutura. “Foi quando realizamos a construção do pronto-socorro, do bloco cirúrgico, das UTIs pediátrica e neonatal, além da oncologia. Sempre batalhamos pela qualidade e excelência, mesmo que o custo de tudo isso tenha sido muito alto”, explica.

Embora tenha sido convidado várias vezes para receber a honraria, ele sempre recusou, por se considerar uma pessoa modesta. No entanto, após conversas com representantes municipais, reconheceu que, graças ao trabalho realizado no passado, o hospital hoje é reconhecido nacionalmente pelos serviços de alta qualidade e complexidade que oferece.

Aos 74 anos, o médico continua exercendo a profissão. Quando questionado sobre o que o motiva a seguir ativo, ele responde: “O que vou fazer em casa? Esperar pela morte? Não, vou trabalhar e me exercitar. Junto com meu colega Luis Fernando Kehl, caminhamos cerca de 9 km, além de irmos a academia sempre que possível.”

Acompanhe a entrevista na íntegra:

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