Obras de grande envergadura sempre estão sujeitas a condicionantes inesperadas, sujeitando a compreensíveis dilatações de prazos.
Quando públicas, às vezes tais imprevisibilidades vem acompanhadas de aditivos complementares, não necessariamente de má fé.
A tendência para criar expectativas positivas, tipo divulgar previamente (e contratar) prazos e custos muitas vezes inexeqüíveis, é bastante comum na administração pública.
Talvez porque na maioria doscasos não tenha maiores conseqüências pessoais e institucionais no frigir dos ovos. Bem diferente do que costuma acontecer na iniciativa privada, porque aí o bicho pega…
Mata no peito e toca o barco pra frente, quanto mais cedo chegar na outra margem melhor.
4×3 OU 4×4?
Eu sinceramente acho que esse assunto da carga máxima de horário semanal de trabalho entrou na pauta feito uma bola quadrada chutada a esmo para o meio de campo.
Ainda mais quando a própria suposta autora da proposta assume que entende tanto do assunto quanto eu entendo de capação de touro, “aproximadamente” nada.
Que o tema é relevante, sem dúvida nenhuma. E é muito complexo, em função da legislação trabalhista já consolidada, das grandes diversidades existentes em diferentes atividades, do necessário equilíbrio entre o tempo dedicado ao trabalho e o dedicado a outras necessidades, à convivência familiar, ao descanso e também para o lazer. Fatores que também contribuem para reforçar a produtividade e as harmoniosas relações de qualquer empreendimento com seus recursos humanos.
Nesse Brasil cor-de-anil existem muitas situações e realidades específicas, em que 6×1, 5×2, 5, 5×1, 5, 4, 5×2,5 e até 7×0 temporárias são pré-negociadas entre as partes realmente interessadas, de comum acordo e sem muitos estresses jurídicos.
Tema prá ser abordado com a profundidade e serenidade que merece, e por gente experiente que entende bem mais do assunto doque uma palpiteira ou este palpiteiro de plantão.
Aí é como diz o meu Cumpádi Belarmino: um “chute na lua” prá ganhar 15 minutos de fama até eu posso dar, com o bico do pé e sem chuteira. E até agora não entendeu se a pauta era em relação ao engate da tração 4×4 do jipão, com ou sem o uso da “redução”. Um entrevero de alavancas!
Na minha modesta opinião: assunto jogado no ar sem nenhu-ma profundidade, fora de época e lugar. Melhor deletar por enquando e deixar no forninho para um futuro um pouco mais distante. Por enquanto já tem pepinos e abacaxis que chega prá descascar.
Anúncio desclassificados
Forneço pontes à jato, velocidade média de 130 centímetros por semana. Tratar com o Papai Noel ou com o Coelhinho da Páscoa.
Cine Brasil apresenta
Suprema Promoção Especial! (duplo com) Golpe à Longo Prazo!
Livre pensar
Cachorro mordido por cobra escapa até de lingüíça. (autoria incerta)
Saidera
Nona na oficina, falando com o mecânico:
– Que que manda, vó, qual o problema?
– Meu carro tá fazendo um barulho muito estranho no painel…
– Já tentou tirar o CD da Anitta do rádio?