O Ministério Público de Lajeado, por meio da Promotoria de Justiça Cível, abriu um expediente na tarde dessa quarta-feira, 27, em busca de respostas sobre os atrasos na reconstrução da ponte da ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio.
Obra custeada pela Empresa Gaúcha de Rodovias, foi contratada a partir de licitação do governo do RS. Com o prazo de entrega para o fim do ano, já se tem convicção de que não há condições técnicas para atender essa data.
Em cima da pressão estabelecida pela comunidade, pelo setor produtivo e pelos conteúdos jornalísticos do Grupo A Hora, o promotor João Pedro Togni instaurou um procedimento para investigar a situação.
Entre as medidas adotadas, está a solicitação dos contratos mantidos entre a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e a empresa privada responsável pela obra. Caso os documentos não estejam disponíveis, a EGR será oficiada para fornecê-los em até cinco dias.
Além disso, a empresa responsável pela reconstrução da ponte foi notificada para informar o prazo previsto para a conclusão e os motivos de eventuais atrasos. A EGR e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) precisarão esclarecer se há atrasos na reconstrução e os motivos, bem como para identificar o responsável pela fiscalização do contrato.
Em outra frente, os municípios de Arroio do Meio e Lajeado terão de se manifestar sobre as condições das vias de acesso à “Ponte do Exército”.