Profissional de educação física cria projeto para ajudar pessoas a combater o sedentarismo

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Profissional de educação física cria projeto para ajudar pessoas a combater o sedentarismo

Segundo Miguel Lucian, o foco é melhorar a qualidade de vida e o bem-estar

Profissional de educação física cria projeto para ajudar pessoas a combater o sedentarismo
Miguel Lucian, profissional de Educação Física (Foto: Pedro Rodrigues).

Com 47% da população brasileira classificada como sedentária, o sedentarismo tem se tornado uma preocupação crescente. O profissional de educação física, Miguel Lucian destaca os riscos dessa condição, como obesidade e doenças cardiovasculares, e alerta: “Se continuarmos fazendo o que estamos fazendo, vamos continuar tendo os mesmos resultados. É preciso mudar os fatores dessa equação”.

Pensando nisso, Lucian criou o projeto “vamo.movimento”, um acompanhamento de oito semanas que propõe metas graduais para ajudar as pessoas a incluírem exercícios físicos na rotina. “O primeiro objetivo é alcançar 150 minutos de exercícios semanais. Não vendo emagrecimento ou redução de medidas, mas isso acaba sendo uma consequência. Meu foco é melhorar a qualidade de vida e o bem-estar”, explica.

O projeto também aborda aspectos como a higiene das redes sociais no terceiro encontro, incentivando a seguir pessoas e conteúdos que promovam o movimento e hábitos saudáveis. Além disso, utiliza ferramentas como o aplicativo Strava e tecnologias vestíveis, como smartwatches, que ajudam a monitorar atividades físicas e incentivam a movimentação.

Lucian destaca que se movimentar é uma prática para a vida toda e que pequenos passos, como atingir metas diárias de passos, podem fazer grande diferença. “Pessoas que caminham menos de 5 mil passos diários são consideradas sedentárias. Com tecnologias acessíveis, podemos monitorar esse progresso e criar hábitos mais saudáveis”.

Para ele, um dos pontos mais importantes do projeto é o senso de pertencimento. “Estar em um grupo que compartilha do mesmo objetivo de se movimentar é transformador. Isso inspira mudanças não só nos hábitos, mas também no pensamento”, conclui.

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