Do passado ao presente

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Do passado ao presente

Gostei de ver o lançamento do livro que relata a bela história do Hospital Bruno Born, desde os idos de 1931 até hoje, ou até ontem porque amanhã já vai ter mais história pra contar.

Em duas palavras: para bens a quem pesquisou e registrou em letras todas essas passagens, bem como às diretorias e todos os colaboradores que garantiram esse importante resgate, assim como tem garantido a continuidade e os permanentes avanços nos tempos atuais dos relevantes e históricos serviços prestados à sociedade por essa instituição comunitária.

A exemplo de muitas outras assemelhadas na região, em vários setores fundamentais para a organização e evolução social, o HBB também é fruto da boa semente plantada em terra fértil e zelada por mãos cuidadosas focadas no bem comum.

Em suas 230 páginas, o livro destaca importantes articulações comunitárias feitas em tempos idos, registra fatos e decisões relevantes, bem como personalidades que muito contribuíram e outras que continuam contribuindo para chegarmos onde estamos.

E como bem lembrou o prezado professor e microhistoriador José Alfredo Schierhold: conta a história da tua aldeia e falarás para o mundo.

Impresso na Editora Univates, vale a leitura.

Numa boa, ou …

É preciso realmente remover carros abandonados nas ruas, sem a devida identificação do proprietário e após a devida verificação junto aos proprietários das razões do aparente abandono e das providências que pretendem tomar. Muitas vezes pode ser por necessidades temporárias e justificadas.

Da mesma forma iniciativas semelhantes deveriam ser tomadas pelas autoridades competentes com relação a casas aparentemente abandonadas, que acabam caindo aos pedaços e sendo tomadas pelo mato, quando não viram esconderijos de bandidos, ameaçando inclusive residências vizinhas.

É claro que isso não se aplica a domicílios seriamente atingidos pelas recentes enchentes, mas a prédios que já estão há décadas virados em taperas urbanas.

O direito à propriedade sempre deve ser respeitado, mas o poder de polícia precisa ser exercido em situações-limite.

Prudência e caldo de galinha

Conta a história que essa passagem pitoresca é atribuída ao ilustre paraibano João Pessoa.

Quando governador do estado baixou alguns decretos que incomodaram alguns segmentos políticos. Vai daí que organizaram uma manifestação em frente ao palácio do governo e quando o motorista do carro oficial, no momento de sair da garagem pra rua e cruzar pela multidão, perguntou ao governador como devia dirigir.

A resposta: ¨não tão depressa que pareça medo e nem tão devagar que pareça provocação…¨

Deu certo, pelo menos não quebrou o pau no meio do trajeto.

Cautela talvez recomendável também para os tempos atuais.

Saideira

Nona pro nôno, que acordou mal humorado:
– Tu vai sair?
– Vou!
– Vai aonde?
– No açougue.
– Comprar carne?
– Non, vou no velório da vaca!

 

 

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