“Posso dizer que o CTG moldou minha vida. São 12 anos de muito amor, esforço e parceria”

ABRE ASPAS

“Posso dizer que o CTG moldou minha vida. São 12 anos de muito amor, esforço e parceria”

Isabela Ciceri Herold, 18, é encantadense e prenda de faixa do CTG Giuseppe Garibaldi. A entidade tradicionalista conquistou o troféu de Terceira Melhor Coreografia de Entrada na Força A das Danças Tradicionais do Enart 2024. Atualmente concluindo o ensino médio no Colégio Cenecista Mário Quintana, a jovem tem a cultura gaúcha em sua rotina a mais de dez anos. Vindo de uma caminhada desafiadora pelo alto nível competitivo, Isabela reforça os valores e ensinamentos que a trajetória no tradicionalismo lhe proporciona

“Posso dizer que o CTG moldou minha vida. São 12 anos de muito amor, esforço e parceria”
Foto: acervo pessoal

Como foi receber o prêmio no Enart e representar o seu CTG?

Neste ano de 2024 recebemos o prêmio de classificação para o domingo e terceiro lugar de melhor coreografia de entrada força A do festival. Foi maravilhoso dançar esse Enart e representar o meu CTG como primeira prenda. Nunca imaginei que algum dia eu pegaria o microfone e apresentaria com tanto orgulho o meu Giuseppe na finalíssima do Enart. Sinto muito orgulho de mim, mas principalmente, do meu grupo que permaneceu firme até aqueles últimos 20 minutos.

Qual foi a sua trajetória dentro do movimento tradicionalista?

Comecei a frequentar o CTG quando era muito pequena. No início acompanhando minha prima e depois, com seis ou sete anos, como dançarina. Dancei na pré-mirim, na mirim (fase que vivi momentos incríveis, como dançar três FestMirins e em duas ficar em 6º e 7º lugar do Estado), na juvenil (conquistei o prêmio de melhor bailarina no JuvEnart de 2022) e na adulta (em constante evolução no trabalho). Neste ano, decidi ser prenda de faixa para representar meu grupo no Enart e viver todas as experiências que uma prenda pode viver.

Como o movimento tradicionalista influenciou a sua vida pessoal?

Posso dizer que CTG moldou minha vida. São 12 anos de muito amor, esforço e parceria. Aprendi a trabalhar em grupo, a conviver com as mais diversas personalidades, aprendi a me expressar e falar em público. Todos esses ensinamentos levarei para a vida.

Você tem algum sonho ou objetivo relacionado à cultura gaúcha que ainda deseja realizar?

Estou em uma fase de transição na minha vida. Tenho 18 anos e estou terminando o ensino médio. Sinceramente, não sei o que será de mim no meio tradicionalista daqui para frente. Mas posso dizer que sempre serei Giuseppe, sempre serei prenda do Giuseppe. Estarei acompanhando todas as conquistas, tanto nos tablados como fora deles.

Que conselhos você daria para jovens que desejam ingressar no movimento tradicionalista?

Para pais que querem colocar o filho no CTG, minha dica é: coloquem! Ajuda muito a desenvolver diversas habilidades além da dança. Se você é jovem ou adulto e deseja ingressar no CTG, esteja preparado e entre pensando que isso é um negócio sério, principalmente se você deseja ingressar em um grupo que almeja coisas grandes. Tudo exige muita paixão e dedicação.

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