Projeto de retomada no campo abrange cerca de 800 hectares

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Projeto de retomada no campo abrange cerca de 800 hectares

Iniciativa “Retomada pelo Agro” atende famílias atingidas pela cheia na localidade de Arroio do Ouro. Objetivo é dar suporte na recuperação da agricultura local. Proposta de parceria da Cacis

Projeto de retomada no campo abrange cerca de 800 hectares
Cerca de 800 hectares são recuperados no interior de Estrela. (Foto: divulgação)
Estrela

Iniciativa para auxiliar na recuperação da agricultura local, o projeto “Retomada pelo Agro” avança na localidade de Arrio do Ouro. A proposta busca a reconstrução de áreas do interior que foram atingidas pela cheia de maio. Cerca de 15 famílias são atendidas com melhorias nas propriedades para que o cultivo seja retomado.

O projeto ocorre em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela. A coordenadora da iniciativa, Virgínia Pies, destaca que a primeira etapa abrange cerca de 800 hectares. Os problemas identificados estão relacionados ao sistema de drenagem, acumulo de entulhos e movimentação das terras.

“Apoiamos essa iniciativa, pois são essas mãos que colocam a comida na nossa mesa. Juntamos os 15 maiores produtores da região e iniciamos os trabalhos. Queremos que esse projeto seja espelhado em outras áreas da cidade”, destaca Virgínia. Um levantamento feito pela Emater/Ascar aponta prejuízo total de R$ 17,7 milhões na localidade.

O projeto é divido em três etapas, entre a remoção do excesso de lodo, restauração das áreas e apoio no plantio com distribuição de sementes. São mais de 40 quilômetros de drenos reabertos por máquinas pesadas em 50 propriedades. As ações também são planejadas que se tenha o mínimo de impacto no meio ambiente.

“Estes espaços estão assoreados, com muita areia, galhos, árvores e entulhos. Também movimentamos a terra, reintegramos o solo e retiramos objetos que estavam submersos nessas áreas, como carros e outros veículos. É um auxílio às famílias que eram autossuficientes, contribuíam com a comunidade e não sabiam por onde recomeçar”, explica a coordenadora.

Das terras recuperadas, parte está plantada. Virgínia destaca que o modelo de macrodrenagem é inédito e que a iniciativa deve ser levada a outras regiões. “Já estamos na metade da segunda etapa e providenciando as licenças para a terceira fase. Providenciamos todas as  licenças ambientais em níveis municipal e estadual”, afirma.

Sobre o projeto

A iniciativa tem objetivo de dar apoio financeiro, com investimentos em contratação de maquinários, suporte em gestão com auxílio na identificação das necessidades e suporte técnico, bem como captação de doações de para limpeza das terras e insumos agrícolas, como foco na retomada da produção no campo.

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