“O prazo de entrega ainda não pode ser alterado, pois há etapas que precisam ser concluídas antes de qualquer mudança no limite estabelecido”, afirma Luís Fernando Pereira Vanacôr, presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Iniciadas em caráter emergencial no dia 6 de junho, as obras sofreram modificações ao longo de sua execução. De acordo com Vanacôr, trata-se de um projeto de grande complexidade, que exige reforços contínuos para garantir a qualidade e segurança.
Ele explica que um dos principais fatores para o atraso foi a ampliação da extensão da estrutura para 172 metros, além do acréscimo de 5 metros de altura em relação ao projeto original. “A empresa tem se dedicado ao máximo para que a execução da obra ocorra conforme o planejado, apesar dos ajustes necessários”, destaca.
Vanacôr também destaca que a rapidez no início dos trabalhos foi possível devido ao decreto de emergência, o que evitou um longo processo licitatório. Sem esse caráter emergencial, o processo poderia levar até um ano e meio para ser concluído.
Embora não descarte a possibilidade de uma prorrogação do prazo, o presidente enfatiza a necessidade de manter a celeridade no andamento da obra. “Mesmo que a prorrogação seja uma opção, nosso foco é garantir que a obra siga sem grandes interrupções”, afirma.
Na próxima quarta-feira, 27, a EGR assinará o contrato com a Construtora Giovanella, que ficará responsável pela construção das cabeceiras da ponte. Vanacôr confirma que as obras terão início no dia seguinte à assinatura.
O prazo para a execução da obra é de dois meses, com vigência contratual de seis meses. “O contrato tem essa duração para assegurar que o projeto seja concluído sem a necessidade de novas ações administrativas”, explica.
O presidente também observa que o processo de licitação para a ponte não foi realizado junto ao licenciamento do aterro, em maio, porque isso prejudicaria o andamento da obra. “Se tivéssemos licitado tudo junto, o aterro teria comprometido a execução da ponte”, afirma.
Quanto à mão de obra, Vanacôr informa que cerca de 40 pessoas estão trabalhando em várias frentes de serviço. Embora seja possível aumentar a força de trabalho, ele destaca que adicionar muitas pessoas poderia não resultar em um aumento significativo na produtividade.
Para finalizar, o presidente ressalta o empenho da empresa em garantir a correta execução da obra e menciona que, ao contrário do que poderia ser esperado, em nenhum momento a EGR ou os operários foram questionados sobre as informações necessárias para o planejamento e o cronograma de prazos.