Estudantes da Univates desenvolvem alternativas para anel viário na região

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Estudantes da Univates desenvolvem alternativas para anel viário na região

Além das questões técnicas, o estudo considerou a conexão do traçado com a BR-386, essencial para a viabilidade do projeto

Estudantes da Univates desenvolvem alternativas para anel viário na região
Carolina Becker Porto Fransozi, professora do Curso de Enganharia Civil na Univates (Foto: Paulo Cardoso).

Sob a orientação da professora Carolina Becker Porto Fransozi, do curso de Engenharia Civil da Univates, um grupo de estudantes está desenvolvendo seis alternativas para o traçado de anéis viários na região. O trabalho, realizado desde o início do semestre na disciplina de Projetos Geométricos de Rodovias, busca atender demandas apresentadas pelo Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat).

Em uma reunião inicial com o Codevat, realizada de forma virtual, foram discutidos os desafios e as necessidades para o projeto de um anel viário. A partir disso, a professora apresentou o desafio aos alunos utilizando a metodologia “Projeto Ponto de Partida”. Este método acadêmico tem como objetivo trazer problemas reais para a sala de aula, incentivando os estudantes a buscar soluções técnicas viáveis dentro de um contexto simulado de licitação.

O termo de referência elaborado para o exercício estabelece as regras e diretrizes para as propostas. Divididos em grupos, os alunos trabalharam em alternativas para o traçado do anel viário, abordando as regiões norte e sul. Além das questões técnicas, o estudo considerou a conexão do traçado com a BR-386, essencial para a viabilidade do projeto.

Embora ainda em fase inicial, o trabalho tem como objetivo proporcionar aprendizado prático aos estudantes na área de engenharia rodoviária. “Cada semestre traz um novo desafio, permitindo que os alunos explorem soluções reais e avaliem tecnicamente as possibilidades propostas”, destaca Carolina Fransozi.

As propostas desenvolvidas serão encaminhadas para análise do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e outros órgãos competentes. A escolha do melhor traçado será feita com base em fatores técnicos e econômicos, reforçando o compromisso do projeto com a aplicação prática do conhecimento acadêmico.

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