Quatro de dez pontes custeadas pela campanha Reconstrói RS começaram a ser construídas. Cada obra custou cerca de R$ 780 mil.
As empresas doaram os materiais e a iniciativa da Federasul, junto com os institutos Ling e Floresta, garantiram o investimento para projeto de engenharia e mão de obra.
As inscrições para concorrer aos recursos do programa foram feitas pela Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), foi reestruturada. Conforme o presidente, Angelo Fontana, a escolha dos locais seguiu critérios de viabilidade técnica, com o intuito de garantir a ligação em áreas com produção rural.
Ao todo, serão mais de R$ 8,7 milhões de investimento. Para garantir os projetos e o custeio das obras, foi formado um comitê empresarial. Entre as doadoras estão a Metasa, Randoncorp, Gerdau e Usiminas. “Escolhemos passagens degradadas em pontos estratégicos e queremos garantir obras rápidas tanto na parte alta e baixa do Vale”, ressalta Fontana.
Cada ponte tem até 12 metros de comprimento, são feitas com estrutura metálica, em pontos danificados pela inundação de maio. A previsão para concluir as passagens em até 90 dias.
Os projetos seguem critérios do Departamento Autônomo de Estradas para Rodagem (Daer) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com capacidade para o trânsito de caminhões com até 45 toneladas.
Região prioritária
O programa Reconstrói RS tem um orçamento de R$ 84 milhões para obras de infraestrutura. Conforme o vice-presidente da Federasul, Rafael Goelzer, cabe às associações comerciais o cadastramento. A escolha dos beneficiados será avaliada por um comitê composto por especialistas em engenharia e arquitetura.
Pela lista de critérios, entram investimentos em estabilização, recuperação e proteção de taludes, restabelecimento de pontes, estradas, recuperação de diques e barragens, obras de drenagem e de saneamento.
Além das dez pontes cadastradas pela CIC-VT, outros cinco projetos fazem parte da seleção. Verba para a ligação entre Marques de Souza e Travesseiro foi aprovada no mês passado.
Também concorrem uma inscrição de Estrela, outro de Putinga e dois de Encantado. O intuito, diz Angelo Fontana, é atender de forma mais assertiva os projetos estruturantes. “Temos mantido um diálogo muito próximo dos proponentes do Reconstrói RS. Há um entendimento dentro da Federasul de que o Vale precisa ser atendido e valorizado.”
“O programa foi pensado para incentivar o espírito comunitário e empreendedor da população. O Vale do Taquari tem essa característica, de uma história de trabalho colaborativo. Então, reformulamos o Reconstrói RS”, reforça o vice-presidente da Federasul, Rafael Goelzer.