É preciso valorizar também os que empregam!

Opinião

Henrique Pedersini

Henrique Pedersini

Jornalista

É preciso valorizar também os que empregam!

O debate do momento é sobre a proposta para o fim da jornada de trabalho 6X1. A autora é a deputada federal paulista, Erika Hilton. Sim, do Psol. Em resumo, o texto acaba com a rotina de seis dias de expediente com um de folga.

Assim como muitas outras ideias formatadas para angariar apoio popular, não se percebe futuro nesta matéria. Muito menos nos moldes propostos. A sugestão é tornar mais flexível a relação empregatícia.

Importante que a deputada tenha se atentado para eventual redução salarial aos funcionários em consequência de uma carga horária mais restrita. É assim no mundo de quem empreende, não é? O valor arrecadado é de acordo com o rendimento. Ao menos para quem está por trás de um CNPJ esta é a realidade.
Discutir melhorias na situação dos profissionais de todas as categorias é fundamental. Agora; só existe a condição de quem trabalha pois há aqueles que empregam. E ambos merecem o reconhecimento.

A deputada se esforçou para alavancar a matéria que, para ela, rendeu repercussão nacional. A integrante do congresso poderia utilizar do mesmo afinco para atender, por exemplo, algumas das várias demandas de quem movimenta a economia deste país, os que proporcionam renda e condições de dignidade à população.

Carga tributária, burocracia, escassez da mão de obra são apenas alguns dos desafios do empresariado no Rio Grande do Sul, Brasil e no mundo. Tão importante como debater jornada de trabalho, é urgente discutir condições de sobrevivência e crescimento para os que “fazem a roda girar”, propiciam emprego e são resilientes a um contexto extremamente desafiador.

Clima adverso

“Chorãozinho”, “mentiroso”, “juvenil”, “incapaz”, “medroso”. Os termos fazem parte dos discursos de parte da bancada do MDB direcionados ao prefeito Marcelo Caumo, durante as sessões recentes da câmara de Lajeado.

Teve até insinuação de que o gestor estaria com acerto para trabalhar na Corsan/Aegea ao mesmo tempo que negocia um aditivo contratual nos seus últimos dias no cargo de chefe do Executivo. O tom mais elevado é de Waldir Blau (MDB) e Márcio Dal Cin (MDB).

Claro que política é política e a verdade incontestável de hoje é a mentira de amanhã. E… o impossível de agora é o mais normal dos mundos logo depois. Mesmo assim, não se cria um ambiente propício para Marcelo Caumo trocar o PP pelo MDB, como se especula. Caso a ideia seja contar com o gestor, a Executiva local terá de ajustar esta intensa relação. Afinal, os vídeos e cortes são eternos.

O turismo de Encantado carece de um especialista

A votação de Jonas Calvi (PSDB) abre uma janela de tranquilidade para o gestor organizar seu segundo governo, o primeiro desde o início. Um dos desafios é equipar a secretaria do Turismo, criada por Calvi. A pasta teve como primeiro titular Charles Rossner, um especialista. Porém, ele deixou o cargo e assumiu Cris Costa e depois Marcelo Casaril, com perfis diferentes.

A inauguração do Boulevard, o Cristo Protetor, o Hotel Laghetto e os diversos outros empreendimentos cobra que o próximo secretário possua uma trajetória no setor, mesmo que seja preciso buscar nomes de outras regiões e por que não de outro estado?

Encontrar um nome capaz de impulsionar o que está posto no turismo encantadense é a chave para colocar o município definitivamente no mapa nacional do setor.

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