Não é o primeiro e tampouco o segundo projeto de modernização do Parque do Imigrante que chega até o Executivo de Lajeado. Outras propostas, ora de cunho profissional, e ora de cunho acadêmico, já foram temas de debates públicos e manchetes de jornais. Porém, e afora a unificação improvisada – mas bem-sucedida – dos pavilhões 2 e 3, e também algumas reformas pontuais, os movimentos de inovação foram pra lá de tímidos nas últimas gestões municipais. Fato é que a reformulação nunca esteve entre as prioridades dos mais recentes gestores. E isso é do jogo. Desta vez, porém, a agenda parece melhor alinhada entre empresários e futuros governantes. Há projeto, orçamento e propósitos definidos. Ao que tudo indica, passamos a fase das promessas e entramos na contagem regressiva para início das obras. Pelo menos é esse o sentimento que os agentes da Acil e do governo municipal deixaram transparecer. A partir disso, será preciso convencer a comunidade, as entidades e os vereadores acerca da necessidade de um novo parque. Em tempo, eu já estou convencido.
Falta mão de obra, sim. E o Exército?
Eu não sei qual a viabilidade administrativa. E nem quero saber. Não podemos aceitar que a falta de mão de obra (cerca de 20 pessoas) atrase a obra de reconstrução da ponte da ERS-130, sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio. A empresa avisa que precisa de mais funcionários e, neste momento, pouco importa de quem é a responsabilidade por tal situação. Só o que importa é finalizar ainda em 2024 a complexa obra. Portanto, e conforme escrevi na edição de ontem, precisamos de um mutirão empresarial e social para auxiliar a empresa na plena composição do quadro de funcionários. Não é pela empresa, reforço. Mas, sim, pelo bem do Vale do Taquari. Aliás, será que o Exército brasileiro não teria 20 ou mais profissionais para auxiliar na obra?
Público e negócios da Expovale devem superar 2022
Quarenta e cinco mil pessoas já haviam passado pelo Parque do Imigrante até o fim de tarde de domingo passado. E com a intensa movimentação na quarta-feira e na quinta-feira, aliada à grande expectativa de visitantes hoje, amanhã e domingo, não é arriscado apostar que o público da Expovale + Construmóbil 2024 tem tudo para entrar na história. Da mesma forma, já podemos apostar que os valores de negócios fechados e/ou prospectados também vai surpreender de forma positiva. Dito isso, é preciso reconhecer novamente a coragem da comissão organizadora que decidiu, em meio à pior catástrofe natural da nossa história, manter o cronograma da feira.
Agentes Mirins da DC em Blumenau
Blumenau (SC) realiza na próxima sexta-feira a formatura da turma deste ano dos Agentes Mirins de Defesa Civil. Uma iniciativa já consolidada faz alguns anos na cidade catarinense, e que tem como principal objetivo multiplicar a cultura de proteção aos fenômenos climáticos junto às famílias e aos estudantes. Um modelo simples e eficaz para potencializar a autodefesa das comunidades mais vulneráveis, principalmente, e que poderia muito bem ser replicada nos mais diversos municípios do Vale do Taquari, seguindo os mesmos passos do nosso estimado Proerd.
Valandro aguarda o “sim” pela Seplan
O nome indicado pelo PL para a Secretaria de Planejamento e Urbanismo de Lajeado (Seplan) é o empresário Jairo Valandro, atual presidente do Sindicato das Indústrias da Construção, Mobiliário, Marcenarias, Olarias e Cerâmicas para a Construção, Artefatos e Produtos de Cimento e Concreto Pré-Misturados do Vale do Taquari (Sinduscom-VT), e representante da região na Fiergs. Ele e a prefeita eleita Gláucia Schumacher (PP) já conversaram sobre a possível nomeação, mas a decisão ainda não foi concretizada por parte da futura gestora. Por parte de Valandro, está tudo certo.
Tiro curto
– Alguns integrantes do PP de Lajeado não gostaram das primeiras nomeações de secretárias municipais. Por óbvio, havia mais correligionário de olho nas vagas já preenchidas. Especialmente na pasta do Desenvolvimento Social.
– O governo de Lajeado encaminhou projeto à câmara para autorizar a isenção do ITBI na transmissão de unidades habitacionais novas ou usadas pela linha de atendimento às famílias que tiveram a residência destruída ou interditada definitivamente em decorrência das enchentes.
– A definição dos primeiros presidentes das câmaras legislativas deve pautar alguns bons debates nas próximas semanas. Algumas câmaras já estão bem definidas. Em outras a briga vai ser boa.
Olhar do Lucas (@lucaswarken)
Nosso peregrino de todas as sextas-feiras visitou a casa histórica da família Becker, construída em 1921, na localidade de Linha Cecília, em Venâncio Aires.
