Revista apresenta avanços e gargalos da infraestrutura

OLHAR REGIONAL

Revista apresenta avanços e gargalos da infraestrutura

Produzida pelo Grupo A Hora, publicação inédita foi lançada na noite desta quinta-feira, 14, durante a Expovale + Construmóbil

Revista apresenta avanços e gargalos da infraestrutura
Publicação foi apresentada durante programação especial no estande do Grupo A Hora, na Expovale. (FOTO: MATEUS SOUZA)
Vale do Taquari

Para destacar os impactos da logística, do abastecimento e da comunicação no futuro da região, o Grupo A Hora lança uma revista especial, intitulada “Infraestrutura”, que apresenta os principais avanços e as necessidades que a região ainda enfrenta em diferentes áreas. A publicação foi apresentada à comunidade na noite desta quinta-feira, 14, durante a Expovale + Construmóbil, no estande do Grupo A Hora na feira.

A produção foi motivada pelos gargalos percebidos na infraestrutura regional após as enchentes no Vale do Taquari. Diretor editorial e de produtos do A Hora, Fernando Weiss destaca as conexões digitais e telefônicas inoperantes, a energia elétrica interrompida, falta de água e queda das pontes durante as enchentes de maio, que reforçaram a necessidade do Vale investir e melhorar sua infraestrutura.

Necessidade regional

Durante o lançamento da publicação, um programa especial da Rádio A Hora 102. 9, reuniu líderes e empresários para debater o assunto. Entre eles, o diretor de infraestrutura da Acil, Nilto Scapin, que destaca a importância da união de entidades, poderes públicos e iniciativa privada para tirar projetos importantes do papel.

“A junção de esforços é fundamental neste momento. A gente tem que entender que a iniciativa privada, os poderes públicos e a academia tem que estar lado a lado. Está havendo uma conscientização, até por uma lacuna de falta de representatividade política no estado e no país”, afirma.

Presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC VT), Ângelo Fontana diz que a região possui o diagnóstico do que deve ser feito no curto prazo para resolver, em especial, problemas logísticos, como uma nova ponte entre Lajeado e Estrela, e entre Lajeado e Arroio do Meio, anel viário e asfaltamento da ERS-129, entre Colinas e Roca Sales, e garante que a entidade tem buscado apoio para as iniciativas.

“Tudo está nos planos da CIC. Tivemos a crise, mas o governo do estado está com mais recursos para fazer obras, temos que trabalhar unidos e buscar o melhor para o Vale”.

Ainda, participou do debate, o empresário e vice-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no RS (Setcergs), Diego Tomasi. Ele reafirma a urgência de uma nova ponte e um novo anel viário entre Lajeado e Estrela, além do asfaltamento da ERS-129, entre Colinas e Roca Sales, mas acredita que esses projetos já deveriam ter sido pensados.

“A gente pagou o preço de ficar tanto tempo acomodado, de achar que estava bom como estava. Veio a enchente e cobrou o preço”. O empresário ainda diz que os governantes costumam olhar para obras de logística e infraestrutura apenas quando ocorre algum problema.

“Quando for urgente e a gente faz. Mas por que não planejamos? No Brasil, uma logística desenvolvida gera muito crescimento econômico para os seus arredores. Não precisamos primeiro ter o gargalo para depois resolver ele”, enfatiza.

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