Lajeado celebra o Mês da Consciência Negra

CULTURA E HISTÓRIA

Lajeado celebra o Mês da Consciência Negra

Programação iniciou ontem, e segue até o fim de novembro. Comunidade também celebrada o feriado do dia 20, pela primeira vez neste ano

Lajeado celebra o Mês da Consciência Negra
Foto: divulgação
Lajeado

Para celebrar o Mês da Consciência Negra, Lajeado recebe uma programação especial desde a tarde de ontem, 13. As atividades, que envolvem arte, cultura e história, seguem até o dia 28, organizadas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), e pelo Centro de Cultura Afro Brasileira.

Desde ontem, a comunidade pode conferir a exposição “Yabás”, com uma mostra fotográfica sobre a ancestralidade e o protagonismo da mulher afro-brasileira. As fotografias ficam disponíveis na Casa de Cultura de Lajeado até o dia 20, feriado pelo Dia da Consciência Negra.

Nesse dia, também ocorre a Festa Afro, a partir das 10h, no espaço Têca Eventos, localizado na Avenida dos Ipês, n° 1.300, no bairro Montanha. O evento conta com palestra, roda de samba e de capoeira, apresentações de Escola de Samba, grupo de danças afro, e comida típica, além da venda do acarajé. As atividades são gratuitas e abertas à comunidade.

Presidente do Centro de Cultura Afro Brasileira, Lisete Teresinha Machado destaca que a programação tem o objetivo de comemorar, junto à comunidade, o primeiro feriado nacional alusivo ao 20 de novembro, instituído por lei no ano passado.

“Por muito tempo, no mês da Consciência Negra, nos reuníamos para refletir sobre várias questões que nos incomodavam, como o racismo, a discriminação, a igualdade social, a inclusão do negro na sociedade, religião, cultura, sempre enfocando a luta do Zumbi dos Palmares”, reforça Lisete.

De acordo com ela, a consciência negra simboliza o entendimento que as pessoas negras possuem sobre o valor da sua cultura e a importância de se reconhecerem como indivíduos que possuem direitos. Dessa forma, a busca pela justiça e a igualdade se tornou uma luta necessária.

Lisete ainda ressalta que o Centro de Cultura Afro Brasileira resgata o passado, valoriza o presente e acredita no futuro. “Já tivemos avanços em questões de leis, mas ainda lutamos contra o racismo, a discriminação e segregação racial, defendendo a igualdade social e a melhoria das condições de vida do povo negro”.

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