Com prejuízo milionário na rede de ensino devido às cheias, Estrela avança em projetos para reconstrução de escolas municipais. O edital referente às obras da Emef Leo Joas foi publicado nesta semana pela prefeitura. A expectativa é que a empresa responsável pela construção modular seja definida em 20 de dezembro.
O colégio no bairro das Indústrias foi o mais prejudicado pelos eventos climáticos. Para reconstrução da escola na mesma localidade, o município adquiriu área entre as ruas João Inácio Sulzbach e Henrique Uebel, a cerca de 600 metros da antiga estrutura. O investimento nas terras foi de R$ 1,4 milhão, com recursos do município.
A partir do início das obras, a expectativa é que a nova estrutura fique pronta em aproximadamente 120 dias. A escola deve contar com dois pavimentos, divididos em 12 salas de aula, salas para multiuso, recursos, libras e supervisão, bem como espaços de convivência. A projeção é de 1,4 mil metros quadrados. O investimento é de R$ 7,5 milhões.
A secretária de Educação de Estrela, Elisângela Mendes, destaca a importância de manter a Emef Leo Joas nobairro das Indústrias. “É uma escola que atende cerca de 600 alunos. Trabalhamos muito para encontrar um terreno adequado, elaboramos projetos e buscamos recursos. Este processo também tem espaço de tempo burocrático menor”, destaca.
Além da agilidade na construção, as escolas modulares também representam menos custos no andamento da obra. “Desde maio falamos sobre esse tipo de construção que é considerado mais rápido. O projeto foi montado com base nas necessidades do colégio, para atender as crianças com qualidade”, comenta a secretária.
Aulas seguem na escola Odilo
Quase 600 alunos da escola Leo Joas seguem realocados de forma temporária na Emef Odilo Afonso Thomé. A medida tomada após a cheia de maio deve se manter até a conclusão das obras no novo espaço. A secretária destaca que os estudantes seguem com as atividades normais e acompanhados pelos professores de referências.
“A Odilo está dividida para as atividades de cada escola. O município faz o transporte dos alunos do bairro das Indústrias até o Imigrantes diariamente. A partir do momento em que a nova escola estiver erguida, os alunos estarão de volta ao espaço de referência, e isso é muito importante para a comunidade que foi duramente afetada pelas cheias” afirma Elisângela.
Emeis recebem recursos
Além da reconstrução da escola mais afetada, o município projeta a retomada de cinco Emeis que foram destruídas. Por ora, os alunos da educação infantil também seguem realocados em outras creches da rede municipal. “Foi importante a agilidade para garantir a reconstrução dos espaços escolares, principalmente na busca de recursos”, afirma a secretária.
A Secretaria de Educação destaca os recursos para as obras de cinco escolas de Educação Infantil. As Emeis Arroio do Ouro, Pingo de Gente, Cantinho do Lar e Criança Feliz, com capacidade para 94 alunos, foram aportadas com cerca de R$ 3,9 milhões cada uma. Já a Emei Raio de Sol, com capacidade para 188 alunos, tem recurso de R$ 6,6 milhões.
As escolas devem ser construídas nas mesmas localidades de referência, mas em terras fora de área de risco às cheias.
Recursos às escolas atingidas
- Emei Arroio do Ouro: R$ 3.980.597,92
- Capacidade: 94 alunos em tempo integral
- Emei Pingo de Gente: R$ 3.980,750,52
- Capacidade: 94 alunos em tempo integral
- Emei Raio de Sol: R$ 6.608.750,32
- Capacidade: 188 alunos em turno integral
- Emei Cantinho do Lar: R$ 3.980.597,92
- Capacidade: 94 alunos em tempo integral
- Emei Criança Feliz: R$ 3.980,750,52
- Capacidade: 94 alunos em tempo integral
- Emef Leo Joas: R$ 7,5 milhões
- Capacidade: 603 alunos em dois turnos