Lajeadense Vidros mira o futuro sem  esquecer as raízes

Prêmio Top 100

Lajeadense Vidros mira o futuro sem esquecer as raízes

Lajeadense Vidros mira o futuro sem  esquecer as raízes
Lajeadense Vidros ocupa a primeira posição na TOP 100 pela terceira edição consecutiva

Empresa fundada em 1958 na cidade de Lajeado, a Lajeadense Vidros supera uma série de intempéries e um ano após passar pela primeira grande tragédia, que seria sucedida por mais duas enchentes, gabarita o Top 100 ao ser pela terceira vez a empresa mais lembrada de seu segmento.
Como o nome deixa claro, a Lajeadense Vidros é uma empresa do Vale do Taquari, mas que durante 36 anos desenvolveu suas atividades predominantemente na região. Em 1994, foi aberta a filial em Porto Alegre, expandindo os negócios e direcionando o foco da empresa para a área de construção civil.

Aquisição de novos maquinários, equipamentos e novas tecnologias buscadas nas principais feiras da Europa e no treinamento dos seus funcionários, permitem um constante aperfeiçoamento dos produtos e serviços prestados.

A história da empresa é alicerçada em fundamentos como a confiança e proximidade dos clientes, mas sem deixar de dar a atenção devida aos funcionários. Quem garante é o diretor da empresa, Renato Arenhart, conhecido por todos como “Puli”. “Desde a sua fundação, na época com o meu pai, tentamos trabalhar da melhor maneira possível, equalizando a relação com clientes e funcionários. Não olhamos o tamanho do negócio, todos são iguais para nós, desde o pedreiro, até o dono da construtora, o nosso gerente ou o colaborador que recém iniciou”, diz.

Receber o troféu após ser bastante impactados pelas enchentes de setembro, novembro e maio é uma honra e também serve de impulso para planejar o futuro. “É um nome que criamos com muito trabalho em 66 anos, nos alegrou muito depois de tantos desafios e dificuldades que enfrentamos no último ano. Passamos por uma tragédia, que já está no passado e nós muito confiantes de olho no futuro.”

Empresa de Lajeado, com presença na Capital

Uma das principais empresas do segmento no país, a Lajeadense está presente em vários estados, mas ganhou notoriedade muito em função da ida a Porto Alegre, onde mantém filial desde 1994. Puli recorda com carinho da maneira como era e ainda é lembrado na Capital. “Quando chegamos lá logo vieram com as brincadeiras de que éramos os “alemãozinho” de Lajeado. Em pouco tempo, viram que o pessoal do interior cumpria com o que dizia, trabalhava e atendia bem”.

Futuro planejado a partir de nova sede

Sediada na Rua Bento Rosa na entrada da cidade desde o início dos anos 2000, a Lajeadense Vidros está atualmente atuando de maneira improvisada na cidade de Estrela enquanto a nova sede da empresa cresce a passos largos no bairro Imigrante.

Em um projeto que levou cerca de 8 meses para ser desenvolvido, a empresa terá 12.000 M², com uma linha de produção planejada e organizada para atender os clientes. Além disso, o prédio desenvolvido é 100% focado para o bem-estar dos colaboradores e visitantes.

A obra iniciou no mês de setembro e tem previsão de conclusão para março de 2025. “Estamos correndo contra o tempo para ter a nossa produção retomada. Vamos ter quase o dobro de espaço produtivo, que vai estar organizado de uma maneira como nunca esteve na antiga sede”, destaca Arenhart.

Com uma visão otimista, o empresário vê a catástrofe enfrentada como uma lição. Acredita que não teria tirado a nova fábrica do papel se não tivesse passado pelos apuros que teve de enfrentar no último ano. “Agora temos uma chance de melhorar e crescer de forma organizada. No espaço que estávamos a gente crescia, mas o rio era sempre um medo. E ele já tinha dado alguns avisos. Era um local especial, bem localizado, mas não nos comportava mais.”

Sucessão familiar

Arenhart iniciou na empresa ao lado do pai e com menos de dez funcionários. Hoje conta com mais de 100 colaboradores, dois em especial. O filho Regis e a filha Roberta. O empresário não obrigou os filhos a estarem na empresa, mas diz ser extremamente grato por poder viver o dia a dia ao lado de quem ama. “Assim como meu pai deu a oportunidade aos filhos e eu aceitei, dei a oportunidade a eles e eles abraçaram. Não sou mais nenhum garoto, mas quero estar os próximos 30 anos ao lado deles e aqui dentro se a saúde me permitir.”

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