Por que você seguiu o caminho da enfermagem?
Gosto do contato com o paciente e trabalhar no setor 24 horas me permite aprender muito.
Qual a peculiaridade deste setor?
A demanda é bem diversificada, então atendemos desde pacientes infartados, até Samu, bombeiros, SOS Unimed… Gosto desse contato com o paciente e a forma com que conseguimos resolver de forma rápida e ágil. O atendimento 24h e a emergência são as portas de entrada do hospital. É aqui que o paciente entra e se identifica se é necessário internação, ir para um bloco cirúrgico ou se precisa de um tratamento clínico.
O que a pessoa precisa ter para se tornar um(a) enfermeiro(a)?
Precisa gostar realmente do que faz. Para ser enfermeira tu precisa escolher levantar cedo e entender que tu tem que dar o teu melhor. Atender o paciente como se fosse teu pai, tua mãe ou um familiar. Porque ele é o amor de alguém, ele é um pai, mãe ou irmão de alguém. Poderiam ser os meus familiares. Para ser enfermeiro você precisa se colocar no lugar do outro e querer estar aqui.
O que tu aprendeu com as pessoas?
Que cada um tem um limiar de dor. A gente nunca pode duvidar da dor do outro, do sentimento do outro. Temos que nos colocar no lugar. Não duvide de que aquela pessoa tem dor, mesmo que tu acha que não seja tanto. Acredite e atende logo.
Qual a mensagem para quem quer iniciar nessa carreira?
Dedicação, comprometimento e gostar do que faz. Estar aqui por prazer e nunca parar de estudar. E claro, não ter medo. Tudo que é novo assusta, principalmente em um setor de urgência e emergência. Mas se você começa a praticar vai vendo que não é tão dificil. E o retorno que tu tem dos pacientes… uma das coisas que mais gosto é ver como o paciente sai daqui, pois eles saem conversando e agradecendo. A melhora.