Edição em “ano atípico” consolida Lajeado Open no cenário do tênis profissional

Evento esportivo

Edição em “ano atípico” consolida Lajeado Open no cenário do tênis profissional

Torneio deste ano, disputado seis meses após enchente histórica, tem avaliação positiva da organização e elogios de jogadores

Edição em “ano atípico” consolida Lajeado Open no cenário do tênis profissional
Crédito: Mateus Souza
Lajeado

Partidas de alto nível, presença de atletas profissionais do Brasil, da Argentina e do Chile e prestígio do público local. A terceira edição do Lajeado Open se mostrou a mais desafiadora. Mas o saldo é positivo e indica uma consolidação do evento. O objetivo, agora, é enraizar o tênis ainda mais na cultura da cidade e expandir o torneio.

Após duas edições bem avaliadas, o torneio deste ano esteve sob risco por conta da enchente histórica de maio. Seis meses depois da tragédia climática, os elogios de atletas a Lajeado e à estrutura do evento no Clube Tiro e Caça (CTC) indicam que o esforço da organização foi compensado. 

Diretor do Lajeado Open ITF 25, José Carlos Ferreira Júnior destaca essa edição como atípica, exalta o sucesso do torneio e também o envolvimento da comunidade lajeadense, que, segundo ele, “abraçou” a competição.

“Por todo o contexto que vivemos esse ano, essa edição demandou uma dedicação muito maior e o resultado final surpreendeu. Para mim, foi a melhor edição. É um torneio que está encorpando e se incorporando no cotidiano da cidade”, destaca Júnior, que reside em São Leopoldo, cidade também impactada pelas cheias. .

Para Júnior, a presença de Lajeado no calendário de torneios em 2025 é certa. “No máximo semana que vem devemos fazer uma reunião para organizar os próximos passos. Mas a nossa ideia é manter”.

 

José Carlos Ferreira Júnior, diretor do Lajeado Open / Crédito: Cleon Medeiros

 

Popularizar o esporte

Coordenador do evento, Ney Arruda Filho acredita que o Lajeado Open, além de trazer grandes competidores para Lajeado, também ajuda a desmistificar o esporte, considerado “de elite” para uma parcela da sociedade.

“‘O clube esteve aberto a semana toda para as pessoas virem, e o público veio. Pessoas que não conhecem, ou não assistem ao esporte, vieram, curtiram e prestigiaram grandes jogos. E isso nos motiva a continuar”, afirma.

Ney Arruda Filho revelou que, em conversa com a prefeita eleita de Lajeado, Gláucia Schumacher, quer “plantar a semente” de um projeto social de tênis na cidade. “Temos essa ideia de fazer a iniciação ao tênis nas escolas municipais e popularizar o esporte”.

Elogios

Após a final deste domingo, tanto Matheus Pucinelli, o campeão, quanto Daniel Dutra Silva, o vice, rasgaram elogios ao evento, desde a organização até a estrutura do CTC e de Lajeado. Para ambos, há potencial de, no futuro, o torneio entrar no circuito de challengers da ATP (Associação de Tênis Profissional).

“O que os jogadores disseram é o que nos toca mais, pois estamos conseguindo entregar muito mais do que um ITF 25. É um incentivo para melhorarmos ainda mais. Esse torneio é um sonho sonhado com muitos corações apaixonados e realizado por muitas cabeças, a muitas mãos”, destaca Ney Arruda Filho.

Ney Arruda Filho é um dos idealizadores do torneio / Crédito: Mateus Souza

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