As vezes me dá a impressão que a CCR-Viasul foi meio otimista na abertura de várias frentes de trabalho simultâneas ao longo da concessão da BR-386.
Talvez para cumprir prazos e obras pré-estabelecidos no contrato com o DNIT/ANTT até antecipadamente, e sei lá, mostrar serviço como se diz no popular. Começou muito bem, agora parece que embolou o meio de campo e complicou mais ainda com as recentes interpéries, não previstas em contrato. Como diz o meu Cumpádi Belarmino: parece que virou tipo um nó cego, difícil de desatar.
Tá levando chumbo e é natural que isso ocorra, quem tá sofrendo na pele tem mais é que chiar mesmo. Mas não custa conferir
obras muito importantes, algumas esperadas há décadas, que estão sendo finalizadas, tipo o recém inaugurado viaduto de conexão entre a BR-386 e o novo acesso à Rota do Sol, outro viaduto importante lá em Tabaí, mais uma dúzia de obras de arte em andamento, preparação de leito para duplicação da subida serra, e agora já iniciando as obras das terceiras vias nas travessias norte e sul do eixo ¨Lajestre¨, que também não é pouca banha.
Não sou muito entendido no assunto e só tenho procuração registrada em cartório prá falar em nome próprio, mas olhando
pelo retrovisor (e dando uma de profeta do passado…), creio que devia ter concentrado esforços em etapas e focado em trechos específicos, um de cada vez, a começar pela terceira pista/novos acessos e saídas nesses problemáticos cinco quilômetros na travessia e várzeas do rio Taquari, entre Lajeado e Estrela.
Tá demorando
Com todo esse tradicional pepinódromo logístico, agora severamente ampliado pelas recentes enchentes, na minha modesta avaliação muitas obras poderiam ser agilizadas através de um mecanismo fiscal relativamente simples.
O ressarcimento de parte do investimento necessário, a ser realizado por empresas privadas, com a compensação de redução
proporcional em parcelas futuras do ICMS e outros tributos.
Se não tem amparo legal, essa é uma boa hora de criar.
Balão de ensaio
Pelo jeito isso voltou a entrar na moda lá pelas bandas do Planalto Central: o lançamento de balões de ensaio e pseudo-notícias.
Na divulgação pra teste ou consumo sai assim a manchete, com o verbo pouco muito afirmativo: pensamos, avaliamos, estudamos, projetamos, entre outros ¨amos¨ em geral.
Em muitos casos é prá sentir as possíveis reações e medir a temperatura, sem se comprometer muito a princípio.
Em outros é prá aproveitar a divulgação propagandeada, afinal muitos neófitos vão confundir esses ânimos como se já fossem fatos concretos.
Faz parte…
Coisas da vida
Comentário ouvido numa cancha de bochas: se o Príncipe Encantado inventasse hoje em dia de dar um beijo na Bela Adormecida
pra despertá-la do sono profundo induzido pela maçã enfeitiçada pela bruxa, capaz de depois ser processado por assédio sexual.
Melhor nem se meter…
Livre pensar
Reunião de conselho: Tudo certo! Mas nada resolvido…
Saidera
Neto pro nôno:
– Vô, o senhor e a vó ainda praticam esporte?
– Sim, cada um na sua especialidade!
– Qual é a sua?
– Corrida de 50 metros com obstáculos.
– E a da vó?
– Arremesso de rolo de polenta à distância…