O número de pessoas mortas nas inundações que devastaram regiões da Espanha subiu para 158 nesta quinta-feira, 31, de acordo com o governo espanhol.
Mais corpos de pessoas que estavam desaparecidas foram localizadas ao longo do dia. A maior parte das vítimas está na Comunidade Valenciana.
Regiões como Castilla-La Mancha e Andaluzia também sofreram com a catástrofe climática, considerada a pior do século no país europeu. Dezenas de pessoas seguem desaparecidas.
Chefe do governo, Pedro Sánchez voltou a pedir, em rede nacional, que a população não saia de casa até que as tempestades cessem. Durante a quinta, ele visitou as regiões mais afetadas.
Entenda
A enchente repentina foi causada por chuvas torrenciais, que transformaram ruas de vilarejos em rios, arrastaram veículos e interromperam estradas e linhas ferroviárias. A região de Valência foi a mais atingida.
As chuvas intensas começaram na terça-feira, 29, causadas por uma frente fria e agravadas pelo aumento da temperatura no Mar Mediterrâneo, de acordo com meteorologistas.
O fenômeno meteorológico é conhecido localmente como Depressão Isolada em Altos Níveis (Dana, na sigla em espanhol).
Valência, a terceira maior cidade da Espanha, foi fortemente atingida, especialmente nas áreas ao sul. Municípios vizinhos, como Turís e Utiel, registraram índices pluviométricos equivalentes ao esperado para o ano inteiro.