Culto ecumênico marca o Dia da Reforma Protestante

Fé e religião

Culto ecumênico marca o Dia da Reforma Protestante

Celebração mobilizou fiéis na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Lajeado

Culto ecumênico marca o Dia da Reforma Protestante
Crédito: Mateus Souza
Lajeado

A manhã desta quinta-feira, 31, feriado em parte da região por conta do Dia da Reforma Protestante, foi marcada por celebração dupla na Comunidade Evangélica de Confissão Luterana (IECLB), em Lajeado.

Fiéis lotaram as dependências da igreja para o culto ecumênico. Além dos 507 anos da reforma, foram celebrados os 200 anos da presença luterana no Brasil, mesmo ano em que também se comemora o bicentenário da imigração alemã.

Conforme o pastor Sinodal do Vale do Taquari, Luis Henrique Sievers, trata-se de uma data marcante para a comunidade luterana. Além das datas mencionadas, cita que, há 25 anos, foi assinado um documento em conjunto pela Igreja Católica e a Federação Luterana Mundial.

“É uma declaração conjunta sobre a doutrina da justificação por graça e fé. Trata-se simplesmente de dizer que a salvação é um presente de Deus em Jesus Cristo na sua vida, morte e ressurreição”, pontua Sievers, que celebrou o culto ao lado dos pastores locais.

Atuação no país

Ao todo, são mais de 1,8 mil comunidades luteranas espalhadas pelo Brasil. Além da atuação religiosa, Sievers destaca que são cerca de 70 escolas que permanecem sob a coordenação do Sinodo, desde o ensino básico até universidades.

“Também temos hospitais construídos em todo o Brasil. Então posso dizer que temos muito o que comemorar, porque aqui nós sentimos que existem os frutos dessa tradição que veio lá da Europa. E que, aqui no Brasil, se abre para toda a população”, observa.

Continuidade

As celebrações do Dia da Reforma Protestante continuam no dia 26 de novembro, às 19h, com a palestra do pastor e professor Dr. Martin Dreher, e no dia 8 de dezembro, às 19h, com programação de Natal.

A Reforma Protestante começou em 1517 com Martinho Lutero, que fixou as “95 Teses” na porta da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, protestando contra práticas da Igreja Católica, como a venda de indulgências.

A Reforma defendia o retorno aos ensinamentos bíblicos, com princípios como a “Sola Scriptura” (a Bíblia como única autoridade) e a “Sola Fide” (salvação pela fé, não pelas obras).

Créditos: Mateus Souza

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