Colégio Teutônia, empresas e entidades debatem oportunidades do mercado de trabalho

"Café com Educação"

Colégio Teutônia, empresas e entidades debatem oportunidades do mercado de trabalho

Educandário lança Plataforma de Carreiras

Colégio Teutônia, empresas e entidades debatem oportunidades do mercado de trabalho
Presidente da CIC Vale do Taquari, Ângelo Fontana, palestrou sobre "O Vale do Taquari no cenário atual – demandas, possibilidades e oportunidades" (foto: divulgação Colégio Teutônia / Amanda Luisa Ahlert)
Teutônia

Na terça-feira, 29,  o Colégio Teutônia realizou a 2ª edição do Café com Educação. Tendo por local o Auditório Central, o evento reuniu representantes de mais de 30 empresas e entidades de Teutônia e região para apresentação do Programa de Educação Profissional do CT, considerando as possibilidades de formação técnica para o mercado de trabalho, as possibilidades de parcerias para a captação de talentos e o Programa Aprendiz CT. Na ocasião ainda houve o lançamento e apresentação da Plataforma de Carreiras do Colégio Teutônia e a palestra “O Vale do Taquari no cenário atual – demandas, possibilidades e oportunidades”, com o presidente da CIC Vale do Taquari, Ângelo Fontana.

“Antes de qualquer coisa, a motivação para promovermos esse evento é para tratarmos de pessoas, nossa razão de existir como instituição de ensino. O Estado e, especialmente o Vale do Taquari, vivem momento importante de retomada do crescimento após a catástrofe ambiental que enfrentamos. Para isso, mais do que nunca, precisamos de pessoas, principalmente pessoas que entreguem mão de obra qualificada às empresas e instituições, contribuindo para o desenvolvimento regional e estadual. Ampliando nossas relações podemos auxiliar nessa caminhada”, destacou o diretor do CT, Mauro Alberto Nüske.

Falta de mão de obra

O presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC VT), empresário Ângelo Fontana, da empresa Fontana S.A., com sede em Encantado, falou dos desafios com relação à falta de mão de obra, situação agravada após as cheias e prejuízos à logística na região. “A catástrofe ambiental também levou ao êxodo de pessoas e consequente aumento da falta de mão de obra, principalmente com formação. Essa realidade foi agravada ainda mais a partir dos sérios problemas de mobilidade que enfrentamos. Atualmente passamos pelo estágio em que empresas tiram empregados umas das outras. Mais do que nunca precisamos formar cidadãos e profissionais capacitados. Isso vai muito além dos títulos, passa também por conhecimento e experiência”, frisou.

A entidade empresarial regional representa 19 ACIs e CDLs do Vale do Taquari, organizações que estão empenhadas em tratar dessa situação e procurar alternativas. “Estamos cobrando o Estado para que realize a obra da ponte entre Lajeado e Arroio do Meio, mas o ritmo do governo é outro, diferente do que precisamos. O contexto da falta de mão de obra é muito mais amplo do que apenas educação e falta de pessoas. Contamos com cursos de qualificação, mas faltam candidatos. Além disso, as empresas também não falam entre si, quando poderiam fazer muito mais juntas, num trabalho de sinergia”, ponderou, citando como exemplo o frete compartilhado e a prestação de serviços em instalações ociosas.

Ele pregou a união de esforços para além do discurso. “Essas experiências enriquecem as relações. Há muitas frentes para se trabalhar, é preciso investir, e isso leva tempo. Precisamos buscar mais representatividade em entidades estaduais, como a Fiergs e a Federasul, que podem nos dar um suporte muito grande. A cheia mostrou nossas fragilidades. Em termos de logística, precisamos de mais opções de ir e vir para o desenvolvimento poder acontecer. É necessário que tenhamos convergência de ações e atitudes”, concluiu.

Formação técnica

A professora e coordenadora do setor de Projetos do CT, Maria de Fátima Fuzer da Silva, falou do Programa Aprendiz CT – Aprendizagem Profissional, do Centro de Treinamentos, de projetos técnicos e tecnológicos do educandário. “O Programa Aprendiz está para além da cota legal, que determina às empresas de médio e grande porte destinar de 5% a 15% do seu quadro profissional para a contratação de aprendizes, jovens entre 14 e 24 anos. É uma oportunidade para que as empresas tenham no seu grupo jovens abertos à cultura da empresa, sem vícios, por meio de processo teórico e prático de evolução do aprendizado, construindo uma carreira e trazendo resultados, ao mesmo tempo em que a empresa molda e desenvolve os seus talentos”, explicou.

Com duração de 18 a 24 meses, o CT oferece os cursos de Auxiliar de Escritório, Assistente Administrativo e Atendente de Supermercado. “O Colégio Teutônia tem a possibilidade de atender as necessidades de uma grande diversidade de empresas, com quem firmamos parcerias ao longo de 12 anos desse programa”, valorizou Fátima.

Já o Centro de Treinamento do CT oportuniza diferentes possibilidades de cursos de qualificação desde 2007. Iniciou suas atividades para atender demanda das cooperativas de eletrificação ligadas à Fecoergs e, ao longo dos anos, essa estrutura ampliou as possibilidades de atendimento a empresas de outros ramos, além de prefeituras. Atualmente são 12 cursos regulamentados. “Recebemos demandas das empresas para desenvolver outras possibilidades de formação, cursos personalizados, numa escola para além da educação formal”, elencou a coordenadora, citando ainda as possibilidades de consultorias e projetos técnicos num trabalho de capilaridade que atende todo RS.

Cursos técnicos

Os cursos técnicos do CT foram apresentados pelos coordenadores Cristiana Terra, do Técnico em Agropecuária, e Anderson Habekost, dos cursos Técnico em Administração, Técnico em Eletrotécnica e Técnico em Eletromecânica. “A formação técnica não oportuniza apenas um diploma para a entrevista de emprego, mas sim um profissional qualificado e um cidadão melhor. Quem abraça essa ideia consegue se desenvolver. O Colégio Teutônia tem demanda por estudantes, as empresas pelos profissionais, e juntos podemos suprir essa demanda”, destacou Cristiana.

Habekost falou sobre a infraestrutura e corpo docente para a formação técnica. “Contamos com professores qualificados e ativos no mercado de trabalho. A formação técnica do CT apresenta elevados índices de empregabilidade, cursos de referência para a região e reconhecidos pela sua qualidade. Também contamos com parcerias com empresas que oportunizam bolsas de estudos, estágios e a realização de visitas técnicas, experiências teóricas e práticas que enriquecem o aprendizado.”

Plataforma de Carreiras

Fechando a programação, foi apresentada e lançada oficialmente a Plataforma de Carreiras do Colégio Teutônia. A ferramenta é mais uma estratégia de aproximação entre a instituição de ensino, os estudantes e o mercado de trabalho. “A plataforma possibilita estreitar relacionamentos, aproximando estudantes, egressos e empresas. Permite a busca de currículos, a divulgação de vagas de emprego, das próprias empresas e a disponibilização de profissionais qualificados. O Colégio Teutônia dá a sua contribuição para a qualificação do mercado de trabalho e está ao lado das empresas nessa formação e busca por mão de obra qualificada. Precisamos estar juntos para alavancar a economia de Teutônia e região”, explicou o diretor Nüske.

A Plataforma de Carreiras pode ser acessada pelo endereço empresas.colegioteutonia.com.br

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