Viver Cidades premia vencedores e anuncia ampliação do concurso

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Viver Cidades premia vencedores e anuncia ampliação do concurso

Para 2025, alunos dos anos iniciais do Fundamental até os do Ensino Médio podem participar da 3ª edição do desafio estudantil

Viver Cidades premia vencedores e anuncia ampliação do concurso
Foto: Jéssica Mallmann

A 3ª edição do Concurso Viver Cidades vem com novidade: a participação será ampliada para estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O anúncio ocorreu durante a cerimônia de premiação do 2º concurso, no dia 15 de outubro. A intenção é propor desafios às crianças, aos pré-adolescentes e aos adolescentes e incentivar a educação ambiental.

A primeira edição do concurso contemplou alunos das redes pública e privada a partir do 6º ano. A segunda, este ano, envolveu estudantes a partir do 5º ano. A mobilização de escolas e professores surpreendeu a comissão organizadora. No total, participaram 32 escolas de 11 municípios, com 474 redações e 31 vídeos.

Entre as instituições privadas, o Colégio Evangélico Alberto Torres, de Lajeado, e o Colégio Scalabriano São José, de Roca Sales, destacaram-se com a inscrição de 96 e 72 redações, respectivamente. Das 14 instituições públicas concorrentes, as Emefs Nova Viena, de Lajeado, Santo Antônio, de Imigrante, e Frei Henrique de Coimbra, de Santa Clara do Sul, inscreveram mais de 40 redações cada.

Os vídeos, desafio às equipes do Ensino Médio, chamaram a atenção pela qualidade, criatividade e conteúdo, atendendo aos quesitos “criativo e disruptivo”, previstos no regulamento. A Escola Estadual de Ensino Médio Estrela, de Estrela (EEEME), foi destaque conquistando três prêmios: 2º lugar, melhor edição e melhor narração.

A professora doutora em Ciências Biológicas, Bruna Laindorf, leciona em duas escolas que tiveram estudantes premiados, o Ensino Médio Estrela e o Nova Viena. Para ela, é essencial que a escola vá além dos conteúdos de sala de aula e promova atividades extracurriculares, para que os estudantes tenham um envolvimento mais profundo com o mundo ao seu redor.

“Queremos cidadãos participativos, atuantes, mas eles não desenvolvem essas habilidades entre quatro paredes de uma sala de aula. Então, projetos como o concurso do Grupo a Hora mobilizam e sensibilizam os estudantes para questões de cidadania e preservação ambiental, incentivando o senso de cuidado e pertencimento.” Ela destaca que com estas iniciativas é possível formar jovens com uma visão crítica e

comprometida, preparados para atuar em prol de um futuro mais sustentável e consciente.

Cápsula do tempo

A proposta para o Ensino Fundamental era escrever uma carta para o futuro, tendo como assunto central o Rio Taquari, sua situação atual e como os alunos gostariam que o manancial estivesse em 2044. As seis redações vencedores foram colocadas em uma cápsula do tempo, que será aberta daqui a 20 anos.

Acolhimento

O 2º Seminário Viver Cidades reuniu professores, alunos e familiares para uma tarde voltada ao pensar a relação humana com o ambiente. A abertura contou com a palestra da psicóloga, mestre em ensino, orientadora educacional do Ceat e professora da Univates, Denise Polonio. Ela abordou a importância de criar espaços de acolhimento para crianças e adolescentes afetados pelas enchentes. “Estamos em um momento em que a vida parece seguir em frente, mas muitos ainda carregam a tristeza e a irritabilidade. Precisamos estar atentos a esses sinais”, alerta.

Ela ainda destacou a necessidade de acolhimento e orientação aos professores e funcionários. Muitos porque foram afetados pela enchente e todos que vão trabalhar com estudantes e famílias impactadas.
Resiliência e escolhas

No painel “Futuro Sustentável: o papel dos jovens na construção de um ambiente melhor”, a professora de Arquitetura e Urbanismo, Jamile Weizenmann e a economista, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat), Cintia Agostini, apresentaram os desafios dos setores produtivo, habitacional e ambiental no pós-enchente.

“Estamos falando da maior tragédia brasileira do século. E foi sobre o Vale do Taquari. Isso é importante repetir para mostrar o tamanho das inundações”, afirmou Cintia. “Precisamos pensar no futuro e planejar”.

Para ela, não adianta pensar apenas no problema de um município isolado. “Precisamos agir de forma integrada. Se não pensarmos coletivamente, não conseguiremos superar os desafios que temos pela frente.”
Para Jamile Weizenmann, os jovens de hoje terão a missão de tomar melhores decisões no futuro. “Nossa geração errou muito. Agora, cabe a vocês, hoje estudantes, serem melhores.”

A crise climática, que já não é mais uma previsão distante, afirma Jamile. Ela impacta diretamente a realidade de todos. Em cima disso, a professora realça a importância de contribuir no planejamento urbano e nas políticas climáticas.

“Pesquisas recentes indicam que 81% dos jovens estão atentos ao contexto global e aos efeitos das mudanças climáticas, mas apenas 36% têm conhecimento sobre os biomas onde vivem.”

O Projeto Viver Cidades é uma realização do Grupo A Hora e conta com o patrocínio da Folhito, Reinigend, Fasa, Tintas Nobre, Disim Energia Solar, Mak Serviços, Global Eco e Boqueirão Desmonte. O apoio é do Governo de Lajeado.

A 3ª edição do Concurso Viver Cidades vem com novidade: a participação será ampliada para estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O anúncio ocorreu durante a cerimônia de premiação do 2º concurso, no dia 15 de outubro. A intenção é propor desafios às crianças, aos pré-adolescentes e aos adolescentes e incentivar a educação ambiental.

A primeira edição do concurso contemplou alunos das redes pública e privada a partir do 6º ano. A segunda, este ano, envolveu estudantes a partir do 5º ano. A mobilização de escolas e professores surpreendeu a comissão organizadora. No total, participaram 32 escolas de 11 municípios, com 474 redações e 31 vídeos.

Entre as instituições privadas, o Colégio Evangélico Alberto Torres, de Lajeado, e o Colégio Scalabriano São José, de Roca Sales, destacaram-se com a inscrição de 96 e 72 redações, respectivamente. Das 14 instituições públicas concorrentes, as Emefs Nova Viena, de Lajeado, Santo Antônio, de Imigrante, e Frei Henrique de Coimbra, de Santa Clara do Sul, inscreveram mais de 40 redações cada.

Os vídeos, desafio às equipes do Ensino Médio, chamaram a atenção pela qualidade, criatividade e conteúdo, atendendo aos quesitos “criativo e disruptivo”, previstos no regulamento. A Escola Estadual de Ensino Médio Estrela, de Estrela (EEEME), foi destaque conquistando três prêmios: 2º lugar, melhor edição e melhor narração.

A professora doutora em Ciências Biológicas, Bruna Laindorf, leciona em duas escolas que tiveram estudantes premiados, o Ensino Médio Estrela e o Nova Viena. Para ela, é essencial que a escola vá além dos conteúdos de sala de aula e promova atividades extracurriculares, para que os estudantes tenham um envolvimento mais profundo com o mundo ao seu redor. “Queremos cidadãos participativos, atuantes, mas eles não desenvolvem essas habilidades entre quatro paredes de uma sala de aula. Então, projetos como o concurso do Grupo a Hora mobilizam e sensibilizam os estudantes para questões de cidadania e preservação ambiental, incentivando o senso de cuidado e pertencimento.” Ela destaca que com estas iniciativas é possível formar jovens com uma visão crítica e comprometida, preparados para atuar em prol de um futuro mais sustentável e consciente.

Cápsula do tempo

A proposta para o Ensino Fundamental era escrever uma carta para o futuro, tendo como assunto central o Rio Taquari, sua situação atual e como os alunos gostariam que o manancial estivesse em 2044. As seis redações vencedores foram colocadas em uma cápsula do tempo, que será aberta daqui a 20 anos.

Acolhimento

O 2º Seminário Viver Cidades reuniu professores, alunos e familiares para uma tarde voltada ao pensar a relação humana com o ambiente. A abertura contou com a palestra da psicóloga, mestre em ensino, orientadora educacional do Ceat e professora da Univates, Denise Polonio. Ela abordou a importância de criar espaços de acolhimento para crianças e adolescentes afetados pelas enchentes. “Estamos em um momento em que a vida parece seguir em frente, mas muitos ainda carregam a tristeza e a irritabilidade. Precisamos estar atentos a esses sinais”, alerta.

Ela ainda destacou a necessidade de acolhimento e orientação aos professores e funcionários. Muitos porque foram afetados pela enchente e todos que vão trabalhar com estudantes e famílias impactadas.
Resiliência e escolhas

No painel “Futuro Sustentável: o papel dos jovens na construção de um ambiente melhor”, a professora de Arquitetura e Urbanismo, Jamile Weizenmann e a economista, presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat), Cintia Agostini, apresentaram os desafios dos setores produtivo, habitacional e ambiental no pós-enchente.

“Estamos falando da maior tragédia brasileira do século. E foi sobre o Vale do Taquari. Isso é importante repetir para mostrar o tamanho das inundações”, afirmou Cintia. “Precisamos pensar no futuro e planejar”.

Para ela, não adianta pensar apenas no problema de um município isolado. “Precisamos agir de forma integrada. Se não pensarmos coletivamente, não conseguiremos superar os desafios que temos pela frente.”
Para Jamile Weizenmann, os jovens de hoje terão a missão de tomar melhores decisões no futuro. “Nossa geração errou muito. Agora, cabe a vocês, hoje estudantes, serem melhores.”

A crise climática, que já não é mais uma previsão distante, afirma Jamile. Ela impacta diretamente a realidade de todos. Em cima disso, a professora realça a importância de contribuir no planejamento urbano e nas políticas climáticas.
“Pesquisas recentes indicam que 81% dos jovens estão atentos ao contexto global e aos efeitos das mudanças climáticas, mas apenas 36% têm conhecimento sobre os biomas onde vivem.”

O Projeto Viver Cidades é uma realização do Grupo A Hora e conta com o patrocínio da Folhito, Reinigend, Fasa, Tintas Nobre, Disim Energia Solar, Mak Serviços, Global Eco e Boqueirão Desmonte. O apoio é do Governo de Lajeado.

Ensino Fundamental
Categoria 5º e 6ª anos

  • 1º lugar
    “Uma carta para o futuro”
    Rafaela Gaio Dorigon (aluna do 6º ano)
    Colégio Bom Jesus São Miguel – Arroio do Meio
  • 2º lugar
    “Melhoras, Rio Taquari”
    Manuela Brenner Ingrácio (aluna do 5º ano)
    Colégio Evangélico Alberto Torres – Lajeado
  • 3º lugar
    “Querido Rio Taquari”
    Ester Frey (aluna do 5º ano)
    Emef Otto Gustavo Daniel Brands – Venâncio Aires

Ensino Fundamental
Categoria 7º, 8º e 9º anos

  • 1º lugar
    “A ponte do tempo: lembranças do rio Taquari”
    Érika Mathina Wunsch (9º ano)
    Colégio Scalabriano São José (Roca Sales)
  • 2º lugar
    “O Taquari para próxima geração”
    Murilo André Burghardt (aluno do 9º ano)
    Emef Nova Viena (Lajeado)
  • 3º lugar
    “O futuro do Rio Taquari”
    Narge Fernanda Kollet
    Emef Frei Henrique de Coimbra (Santa Clara do Sul)

Ensino Médio

  • Melhor roteiro – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    “Versos que Fluem”
    Manuela Conte Feil
    Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo – Lajeado
  • Melhor imagem – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    “A Esperança”
    Carolina Cardoso
    Colégio Scalabriano São José – Roca Sales
  • Melhor narração – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    “O destino do Rio Taquari”
    Eduardo Schaffer
    Escola Estadual de Ensino Médio Estrela – Estrela
  • Melhor edição – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    “Para onde corre o Rio Taquari”
    Dominick S. Jandrey
    Escola Estadual de Ensino Médio Estrela – Estrela
  • 3º lugar
    – “Olhos para o futuro do Rio Taquari” – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    Amanda Wumch Magedanz
    Mariana Tomasi
    Geórgia Bertoldi
    Priscila de Souza
    Colégio Scalabriano São José – Roca Sales
  • 2º lugar
    “Rio Taquari: desafios para renascer” – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    Kauane Roberta Eede
    Giovana Renner
    Bruna Cassal Dietrich
    Escola Estadual de Ensino Médio Estrela – Estrela
  • 1º lugar
    “Para onde corre o rio Taquari” – CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR
    Júlia Graziela Balt
    Ellin Luíza Girardi
    Érita Giovana Zarth
    Ana Júlia Weiler
    Escola Estadual de Ensino Médio Santa Clara – Santa Clara do Sul

Categoria Ensino Fundamental 5º e 6º anos

1º lugar

  • – Rafaela Gaio Dorigon
  • – Colégio Bom Jesus São Miguel – Arroio do Meio

Uma carta para o futuro

Prezado futuro, como está?
Eu não posso afirmar que está bem, pois eu também não estou. Eu não posso certificar-me que seu meio ambiente está perfeito, pois nem o meu está. Mas eu espero que você esteja evoluindo neste aspecto.
Uma grande cheia que ocorreu recentemente em nosso estado trouxe consigo uma avalanche de nova realidade. Agora é normal sair na rua e ver um cenário semelhante ao de uma guerra, é comum ligar a TV e ver nas manchetes a quantidade de mortes que ocorreram, é habitual sair e ver a casa das pessoas destruídas e, além disso, a destruição ocasionada no leito dos rios.
Porém, toda essa destruição que ocorreu não é só culpa do fenômeno natural El Niño ou da massa de ar frio que foi “represada” pela massa de ar quente mas, também, pelas más decisões que viemos tomando ao longo de muitos anos. Ao invés de respeitarmos as recomendações da mata ciliar, construímos casas extremamente perto dos rios: ao contrário de evitarmos jogar lixo em locais inapropriados, jogamos sem nem pensar nas consequências, abrindo a possibilidade deles pararem nos rios, ao invés de nos preocuparmos em evitar o aquecimento global, achamos que é um bobagem e seguimos nossas vidas sem nem se preocuparmos com isso. Eu não estou criticando, muito menos culpando alguém, mas apenas expondo que as nossas escolhas têm consequências, até para os nossos rios. Eu espero que durante esses 20 anos os seres humanos tenham tomado decisões corretas e que os problemas hidrográficos não sejam mais relevantes. Eu espero ver rios limpos, em seu curso e calmos. Tenho certeza que pouco a pouco conseguiremos!
Atenciosamente, de Presente para o Futuro
Arroio do Meio, Colégio Bom Jesus São Miguel

 

2º lugar

  • – Manuela Brenner Ingrácio
  • – Ceat – Lajeado

Melhoras, Rio Taquari

Meu querido Rio Taquari,
Eu queria saber se em 2044 você está curado. As pessoas que te machucaram acharam que foi sua culpa a enchente ter acontecido, mas eu sei que não foi por querer, as pessoas te poluíram até chegar neste estado. Agora, você está sujo, cheio de lodo, é triste só de olhar.

Aconteceu uma enchente, mas você não é o culpado, as casas que foram destruídas foram os próprios moradores que colaboraram com a destruição. Aos poucos as pessoas vão deixar de culpar você
Hoje, em 2024, estamos tentando colocar um curativo no seu machucado, espero que ajudado, pois é você que traz energia, luz para as nossas casas, água para nossa felicidade e saúde…

A água é um recurso importante para a nossa vida, trabalho… No entanto, você está poluído. Algumas empresas e pessoas poluem você, às vezes sabendo, e às vezes sem nem saber. Mas cada um tem um pouco de si que se importa, por isso tenta ajudar do jeito que pode, sendo utilizando menos produtos de limpeza e mais produtos naturais, não jogando resíduos nas ruas, avenidas, estradas e rodovias, participando da campanha de despoluição e conscientização. Dia a dia você vai se curando e nós, vamos nos conscientizando. Espero que tenha nos perdoado, como você esté em 2044?
Com carinho, Manuela Brenner Ingrácio

3º lugar

  • – Ester Frey
  • – Emef Otto G. Brands – Venâncio Aires

Querido Rio Taquari

Eu tenho 10 anos, eu posso ser pequena, mas já estou ciente do que está acontecendo com você, e estou muito triste com o tamanho da poluição que está atingindo os mares e rios como você.
Eu e minha escola, que é a Otto Gustavo Daniel Brands, estamos juntando tampinhas de garrafas entre outros produtos plásticos que as famílias trazem de casa para escola para que a diretora as venda para uma empresa que as derrete e faz novas coisas.
Considerando que esta carta será colocada em uma cápsula do tempo para ser aberta daqui a 20 anos, em 2044, e lida por estudantes e lideranças da região, espero que neste ano de 2044 quando abrirem esta carta, você, Rio Taquari, esteja limpo de lixo e poluição, assim como todos os rios, lagos, mares e nascentes de todo o Brasil e de todo resto do mundo.
Estamos todos colaborando para limpar o meio ambiente, que é a casa de todos os animais e de todo resto da vida silvestre que há em nosso planeta, que Deus nosso senhor e criador pôs à disposição. Eu sei que há esperança para você, Rio Taquari.
Querido Taquari, eu peço desculpas por toda a poluição que estamos jogando em você, e eu prometo que estamos tentando mudar isso.


Ensino Fundamental categoria 7º. 8º e 9º ano

1º lugar

  • – Érica Marthina Wunsch
  • – Colégio Scalabriano São José – Roca Sales

A ponte do tempo: lembranças do rio Taquari

Querido irmão Mathias, hoje é 01/08/024 e estou escrevendo esta carta para você abrir em 2044. Parece estranho pensar no futuro distante, mas quero compartilhar algumas memórias e desejos com você.
Quando eu era criança, uma das minhas lembranças favoritas era as tardes de domingo que passávamos no Rio Taquari. As águas eram limpas naquela época, e eu adorava os passeios que fazíamos antes do anoitecer. Caminhávamos pelas margens do rio, sentido a brisa e apreciando a beleza das plantas e flores que cresciam por lá. Era um momento especial, um lugar onde eu me sentia conectada com a natureza e com nossa família.
Infelizmente, ao longo dos anos, o rio foi ficando cada vez mais poluído e degradado. Hoje, em 2024, o espaço ao redor do Rio Taquari não é mais preservado como antes. As enchentes e a poluição afetaram gravemente a vegetação, e muitas das plantas e flores que eu lembro não existem mais. As margens que antes era bonitas e cheias de vida, agora estão cobertas de detritos.
É triste, para mim, pensar que você, com seus seis anos, ainda não teve a chance de conhecer o rio como eu conheci. Eu realmente espero que, quando você ler esta carta em 2044, as coisas tenham mudado para melhor. Espero que o Rio Taquari tenha sido revitalizado, e que você possa ver com seus próprios olhos a beleza que um dia existiu lá. Talvez com mais consciência e esforços de conservação, o rio possa se recuperar e voltar a ser um lugar de beleza natural.
Com carinho e esperança, Érika.

2º lugar

  • – Murilo André Bughardt
  • – Emef Nova Viena – Lajeado

Rio Taquari para próxima geração

“Eu sei que não vou morrer, porque de mim vai ficar o mundo que construí, o meu Rio Grande o meu lar…”
Essa música dos Fagundes, hoje me carrega outro significado, e para você, do futuro, também?
Estou escrevendo essa carta há alguns meses após a tragédia que assolou nosso estado. Lembro das vezes em que eu a minha família íamos para orla do rio Taquari comer pipoca enquanto olhávamos o pôr do sol. Mas se formos lá hoje, o cenário será diferente, com a mata devastada e construções destruídas, um verdadeiro cenário de guerra.
Alguns estudos feitos nos últimos anos mostraram que a água do nosso rio está suja e muito poluída. Mas como podemos mudar isso? Bom, de imediato, podemos dizer que isso é uma missão muito difícil, para não dizer impossível. No entanto, algumas medidas podem ser tomadas, como a instalação de ecobarreiras de litrão (garrafa pet) em seus afuentes, como o Arroio Saraquá, ou limpando os mesmos, adotando lei mais rígidas para o descarte e ao uso de agrotóxicos. Muito importante seria a reconstrução da mata nativa, que já foi maior do que é hoje.
E você, do futuro, pode me responder se isso deu certo? Se sim, tomara que continuem; se não, torço para que melhore.

3º lugar

  • – Narge Fernanda Kollet
  • – Emef Frei Henrique de Coimbra – Santa Clara do Sul

O futuro do Rio Taquari

Excelentíssimos senhores e senhoras, sou Narge Fernanda Kollet, tenho 12 anos, moro em Santa Clara do Sul, estudo no 7º ano da Emef Frei Henrique de Coimbra e vou falar um pouco sobre o Rio Taquari de 2024…. Venho por meio desta carta expressar minha preocupação com a atual situação ambiental do Rio Taquari, localizado no Rio Grande do Sul.
Das áreas próximas ao rio, tenho observado um aumento significativo na poluição da água, o que afeta diretamente o local e a qualidade de vida das comunidades habitantes. O Rio Taquari é uma importante fonte de água e sustento para inúmeras famílias e um local perfeito para o turismo.
A qualidade da água está atualmente ruim, por causa dos entulhos dentro dele. Infelizmente, o despejo inadequado de resíduos industriais e domésticos, a destruição das matas ciliares e a falta de conscientização ambiental estão comprometendo gravemente a sua integridade.
Espero que em 2044 o Rio Taquari tenha melhorado, que tenha mais árvores nativas que a poluição da água seja monitorada e reduzida, e que as inundações sejam menos frequentes no Vale do Taquari
Atenciosamente, da Narge, de 12 anos…

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