Inaugurado em março de 1995, o CFC Schneider se destaca como a primeira autoescola de Teutônia e como referência na formação de condutores na região. Com uma trajetória marcada pela inovação, crescimento e adaptação às novas demandas de trânsito, o Centro agora celebra a abertura de uma unidade em Bom Retiro do Sul, um posto de Atendimento Especial Fora da Sede (AEFS) que oferece a mesma qualidade de ensino e a expertise da equipe.
Fundado por Valmir José Schneider, no começo, o centro atuava apenas como uma autoescola, onde eram ministradas aulas teóricas de legislação e aulas práticas. Os exames eram realizados uma vez por semana na Ciretram, localizada no município de Estrela. A mudança de nomenclatura para Centro de Formação de Condutores (CFC) ocorreu após a implementação do novo Código de Trânsito Brasileiro em 1997.
“Na época, o Detran do RS estipulou que a parte das provas de habilitação seriam tiradas das delegacias e passariam para a responsabilidade do Departamento, surgindo os CFC”, conta Jeferson Althaus, diretor do CFC Schneider. “Assim que saiu a portaria, o Valmir fez o credenciamento público para se tornar um CFC”.
Althaus relembra que a estrutura era enxuta. O primeiro veículo da unidade foi um Chevette. Com o passar do tempo e aumento da procura por habilitações, a estrutura foi expandida. “Foi quando adquirimos um Fiat Uno, contratamos mais instrutores e aumentamos a parte de atendimento”. Hoje a unidade de Teutônia possui uma ampla frota de veículos, entre automóveis, motos e carretas.
Unidade Bom Retiro do Sul
Em 31 de agosto de 2022, o DetranRS publicou a portaria 315/2022, que permitiu aos CFCs ampliarem sua oferta por meio dos postos de Atendimento Especial Fora da Sede (AEFS), para todos os serviços de habilitação. Com isso, O CFC Schneider encontrou uma oportunidade para inciar um novo capítulo em Bom Retiro do Sul.
“O AEFS é como se fosse um posto avançado da nossa sede de Teutônia. No ano passado abrimos em Bom Retiro do Sul. Apostamos na cidade, pois sabemos que ela tem um grande número de pessoas e cresce cada vez mais. Quem for à unidade, vai fazer todo o serviço igual ao de Teutônia, nas categorias A e B”, conta Althaus.
Aulas EAD
Além das aulas presenciais, nas duas unidades, o CFC Schneider oferece cursos especializados à distância, que incluem reciclagem para infratores, atualização dos cursos especiais e curso preventivo de reciclagem.
“As aulas teóricas EAD ganharam muita força na pandemia, nos cursos especiais e de reciclagem de motoristas. Tivemos que nos adaptar a essa nova realidade, mas a prova é sempre presencial”, afirma Althaus.
O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.
Ainda há tempo
Leopoldo Feldens
Possuidor de uma fina sensibilidade ambiental, em “Ainda há tempo” Leopoldo nos dá uma lição sobre o tempo e o nosso lugar no mundo.
Ao fazer uma reflexão sobre o tempo da natureza, ele utiliza-se do termo “tempo-dádiva” para explicar nossa existência, o tempo humano, das coisas que são o que elas podem ser, o tempo justo com a vida e os viventes.
Neste livro, o autor nos alerta para a gravidade dos problemas ambientais, enquanto foca no enunciado de que há tempo para se viver.
Entrevista
Jeferson Althaus • Diretor do CFC Schneider
“A pessoa deve ser honesta sempre”
Wink – Me conta um pouco das tuas origens. De onde vem a família Althaus?
Jeferson – Meu pai é natural de Paverama, lá tem uma descendência bem grande da família Althaus, e minha mãe é de Teutônia. Após casados, permaneceram um período em Paverama, onde lá tiveram um hotel. O primeiro hotel da cidade. Eles foram incentivados pelo meu avô a ter o negócio e, depois disso, venderam e vieram para Teutônia. Lá trabalharam na cooperativa Languiru. Meu pai começou como ecônomo da associação de funcionários, depois como motorista e por fim no supermercado. E a mãe também trabalhou por muitos anos na cooperativa, no supermercado, e depois trabalhou em uma creche. Hoje ela ainda está na ativa, como representante comercial de uma empresa de Santa Catarina.
Wink – Além dos pais, quem mais é uma inspiração para você?
Jeferson – Eu também sou pai de dois meninos, o Murilo e o Nícolas, e eles sempre me ensinaram essa questão de honestidade. Acho que a pessoa deve ser honesta sempre. E estar nessa ativa sempre, passa uma credibilidade.
Wink – O CFC foi teu primeiro trabalho ou tu desenvolveste outra atividade profissional?
Jeferson – Após meu pai sair da cooperativa Languiru, a gente montou uma videolocadora, na época das fitas. Foi uma época bem legal, tínhamos um movimento muito bom. Eram duas locadoras e naqueles finais de semana de chuva eram excelentes. E depois entrou o DVD, daí eu permaneci com meu pai. Eu ajudei meu pai dos 15 aos 25 anos. Quando eu comecei a sentir que o mercado estava tendo uma decadência, tive uma conversa com ele, pois queria tentar outra coisa.
Wink – Por que o nome CFC Schneider?
Jeferson – Schneider porque o sócio-fundador e proprietário ainda é o Valmir José Schneider. Em meados de 1995, ele iniciou a autoescola Schneider em Teutônia, onde na época preparava os alunos, tanto na parte prática quanto teórica, mas as provas eram aplicadas na delegacia em Estrela. A parte de treinamento não era obrigatória, mas já vendo um nicho de mercado na época, abriu a autoescola. Ele era o instrutor teórico e prático. Na época era um processo diferente, tu fazia a prova teórica e no mesmo dia, se passava nessa etapa, já fazia a prova prática.