A perda de um filho é uma dor que desafia qualquer compreensão, uma ferida que nunca se cicatriza. Nesta semana, duas tragédias marcaram profundamente nossa sociedade e deixaram pais, familiares e amigos mergulhados em uma dor irreparável: a morte dos jovens atletas de Pelotas, em um acidente no Paraná, e a perda de policiais em Novo Hamburgo, vítimas de um ataque durante o trabalho. Em ambos os casos, sonhos, planos e vidas foram interrompidos precocemente, desafiando a ordem natural das coisas, na qual os pais deveriam, naturalmente, partir antes dos filhos. Para quem é pai ou mãe, a dimensão dessa dor é quase impossível de mensurar. A morte de um filho é uma experiência contrária ao ciclo da vida, que deveria ver a continuidade das gerações, com os pais partindo em paz ao saber que seus filhos darão continuidade ao seu legado.
No entanto, essas tragédias lançam uma luz dolorosa sobre a fragilidade e a incerteza da vida. Esse tipo de perda, por mais que pareça distante, nos convida a refletir sobre o valor das relações próximas, o peso das pequenas coisas que frequentemente deixamos de lado na correria diária. Muitas vezes, nos deixamos absorver pela rotina, pelo trabalho e pelas metas, e, sem perceber, abrimos mão de momentos que poderiam ser vividos junto aos que mais amamos. Só tragédias como estas, que param nossas vidas e nos forçam a olhar para as famílias enlutadas, nos despertam para a importância de cultivar a harmonia e o afeto entre pais, filhos e amigos.
Falta de compromisso com a educação
A incapacidade do governo estadual em dar continuidade às obras do Castelinho gera indignação da comunidade escolar. O Castelinho está à espera de reformas essenciais após as cheias de maio. Já que o problema não é dinheiro, dito pela secretária, a expectativa é de que o governo assuma uma postura mais firme e responsável o mais rapidamente possível, devolvendo à população um espaço que é muito mais do que uma construção, mas uma parte vital da identidade e do futuro da educação local.
Transição com clima cordial
Em uma eleição histórica e improvável, Marcio Hass, do PP, derrotou o MDB, que há duas décadas mantinha o comando de Santa Clara do Sul. Na última sexta-feira, aconteceu a primeira reunião da equipe de transição, e, apesar da intensa disputa e dos ânimos acirrados que marcaram a reta final da campanha, o encontro foi marcado por um tom de cordialidade entre as partes. Espera-se que esse clima de respeito e cooperação se mantenha, pois, mais do que uma vitória partidária, o que importa agora é o avanço de Santa Clara em um novo ciclo de desenvolvimento.
Revoltante
É no mínimo revoltante o bloqueio da BR-386 na manhã de uma sexta-feira para a retirada de uma passarela em desuso que não interferia no fluxo da rodovia. O fechamento provocou congestionamentos e transtornos. A CCR, responsável pela administração da rodovia, não se manifestou sobre os critérios que motivaram o fechamento da BR-386 para a realização desse serviço. Ou seja, tá nem ai.