“Desde nova eu sabia que queria ser bailarina”

ABRE ASPAS

“Desde nova eu sabia que queria ser bailarina”

Bailarina e professora de dança, Alessandra Espíndola (48), encontrou no Ballet Clássico sua realização pessoal e profissional. Por meio da dança, ela conheceu o mundo e conquistou prêmios, tornando-se uma referência na região, principalmente, para novos bailarinos. Hoje ela leva espetáculos para todo o país, por meio de sua escola de dança. Entre dançarinos que lhe inspiram, ela destaca Natalia Makarova, Ana Botafogo e Mikhail Baryshnikov

“Desde nova eu sabia que queria ser bailarina”
Foto: acervo pessoal

Como iniciou o seu interesse pela dança clássica, em especial o ballet?

Meu interesse surgiu no colégio de freira, com 4 anos. Mas tudo começou porque eu sempre tive muita energia e minha avó dizia para minha mãe que eu tinha algum problema, era para me levar ao pediatra. Ao ir na médica, a doutora falou que não havia problema, mas sim muita energia que precisava ser canalizada em alguma atividade. Então, minha mãe perguntou se eu gostaria de fazer Ballet, pois eu já pedia quando via as meninas saindo pelo corredor com os laços rosas no cabelo. Entrei e me apaixonei. Me tornei uma criança mais calma, mais focada e atenta.

Em que momento resolveu transformar esta paixão em profissão?

O Ballet Clássico foi a primeira modalidade que tive contato na minha vida. Depois tive contato com o Jazz, dança de salão e dança contemporânea. Mas o Ballet clássico é o sangue que corre nas minhas veias. Desde nova eu sabia que queria ser bailarina, não sonhava em ter uma escola, mas sim ser uma bailarina profissional dançando pelo mundo. Inclusive tive oportunidade de ir para a França, fiz cursos e dancei com alguns bailarinos onde conheci a técnica de perto e fiquei fascinada. É simplesmente maravilhoso conseguir chegar perto de onde o Ballet foi criado e de um teatro tão maravilhoso como o teatro da França.

De onde vem suas inspirações para os espetáculos?

As inspirações para os meus espetáculos vêm da minha vasta experiência que tenho de muitos anos. São 44 anos dançando. Já dancei todos os Ballets mais famosos, como Lago dos Cisnes, Quebra Nozes, Don Quixote, Bela e a Fera… alguns são ballets criados a mais de 100 anos, mas ainda inspiram. Além daqueles que já assisti pelo mundo e pelo Brasil. Já fui em muitos anos para o Festival de Joinville (SC), considerado o maior do mundo. Lá participei de 10 anos consecutivos em oficinas e me apresentando. Além das inúmeras cidades que já dancei pelo país, principalmente no Rio Grande do Sul. Todas essas experiências se somam e aí vem as inspirações para as montagens.

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