Maior revendedor oficial Goodyear do Sul do Brasil, a Zé Pneus completa, em outubro, 29 anos de atuação em todo o Rio Grande do Sul. Com unidades no Vale do Taquari, a empresa possui um total de 42 lojas e dois truck centers em todo o estado. Hoje, ela se destaca pelos serviços especializados de autocenter, distribuição e recapagem, bem como pela equipe técnica qualificada.
A história da Zé Pneus começou em 1995, quando pai e filho, vindos do interior de Progresso, decidiram mudar sua trajetória profissional. Até então, a família se dedicava à agricultura, com o pai focado no cultivo de fumo. Foi então que surgiu a oportunidade de iniciar um novo negócio em Porto Alegre, onde o filho, Zé, já trabalhava no setor de pneus.
“A família apoiou desde o início, viram que era uma ideia boa, um modelo de negócio que funcionava e até hoje funciona. No início trabalhavam apenas com borracharia, pneus e rodas. O sonho era vender 10 jogos de pneus novos, mas com o tempo foi muito mais”, conta o sócio da Zé Pneus, Cristiano Flor.
Para que a Zé Pneus alcançasse o reconhecimento de mercado e se transformasse em uma das principais redes do país, Cristiano explica que o espírito visionário de Zé, o fundador, foi fundamental. “Ele sempre viajou para lugares a fim de ver o que poderia ser implantado dentro da empresa para melhorar. A grande virada foi em 2008, em uma viagem à Alemanha”, conta.
Até então, a Zé Pneus focava apenas em pneus e rodas, mas, ao retornar, Zé trouxe a proposta de transformar a empresa em um autocenter. Com essa mudança, começaram a desenvolver treinamentos e a formar uma equipe com os padrões da Zé Pneus, priorizando qualidade no atendimento, transparência, e honestidade nos serviços.
“Esse cuidado e modelo a gente incorporou dentro de nós e passamos isso para os demais colaboradores” afirma Cristiano, que em 6 de dezembro completará 20 anos na empresa.
O bate-papo completo com Cristiano Flor pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.
O mesmo de sempre –
Morgan Housel
Para Morgan Housel, os comportamentos que nunca mudam são a lição mais poderosa da história. Afinal, ao invés de tentar prever o que virá, é mais eficaz olhar para o “que não muda nunca”.
Em 23 capítulos, que podem ser lidos de maneira independente, ele traz lições simples, mas que o ajudarão a otimizar o risco, aproveitar as oportunidades e viver menos ansioso, alcançando desde o conforto financeiro até uma satisfação em várias áreas da vida.
Entrevista
Cristiano Flor • Sócio Proprietário da Zé Pneus
“A dificuldade, a gente causa dentro de nós”
Wink – O sobrenome Flor não é tão comum aqui na região. Quais são as tuas origens?
Cristiano – Sou natural de Santa Catarina, de União do Oeste, que fica a 60km de Chapecó. É a primeira região fora do Rio Grande do Sul que tem o maior povo gaúcho. Lá cria-se de porco, frango, gado leiteiro. Em 1999 vim para o Rio Grande do Sul visitar minha mãe e fiquei por aqui.
Wink – Está havendo uma migração dos catarinenses para o Rio Grande do Sul. Por que eles se dão tão bem aqui?
Cristiano – Eu acredito que o que o catarinense não tem lá é essa cultura do gaúcho que cativa muito as pessoas de fora. Para mim, cativou. E também o poder trabalhar. Eu vim para passear e acabei trabalhando por não haver mão de obra e porque integrei bem com a região. Acabei adotando o sistema gaúcho dentro de mim, o sotaque é um pouco catarina ainda.
Wink – Como foi tua porta de entrada para a Zé Pneus?
Cristiano – Eu estava pintando a casa do meu falecido sogro, no interior de Progresso, quando chegou o Tio Dario e ele falou: “quer um peão que trabalha de verdade? Então contrata esse piá que está na escada”. Ali foi o pontapé inicial para estar na Zé Pneus. E aí sim, depois de quatro horas esperando o Zé me entrevistar, consegui.
Wink – O que tu avalia como o mais importante na tua formação: a experiência familiar ou o treinamento? O que te tornou um líder?
Cristiano – O ensinamento da minha falecida avó dizia que “teu nome e CPF é somente um”. Também minha mãe e meu padrasto, que me criaram. Então, isso me ensinou muito e fez eu estar onde estou. É confiar e honrar o fio do bigode ou a palavra que tu dá. Como profissional, a experiência do tempo me fez, com esses ensinamentos da família, entender e buscar. É fácil? Não, mas também não é difícil. A dificuldade, a gente causa dentro de nós.
Wink – Pela tua experiência, o que é preciso para ser um líder?
Cristiano – Hoje, o nosso cliente exige muita atenção. Tem muita informação, a internet está aí. Se o líder não está preparado para treinar a equipe para como acolher e direcionar melhor nosso cliente, nós não vamos ter um bom atendimento.