O município de Encantado planeja desativar abrigos temporários até o fim deste ano, com a chegada de 50 módulos habitacionais até o dia 20 de novembro. Essa medida facilitará a realocação de 84 famílias que atualmente ocupam pavilhões do parque municipal e uma creche na Vila Moça.
De acordo com Jaqueline Taborda, secretária de Assistência Social e Habitação, no total, 221 pessoas estão distribuídas entre três abrigos, além de 460 aluguéis sociais em andamento. O município já recebeu 30 unidades habitacionais provisórias do governo do estado, com 25 módulos instalados no bairro São José e cinco no Distrito de Palmas, oferecendo mais conforto e privacidade para as famílias.
“A expectativa é que consigamos realocar essas famílias e que, ao final do ano, possamos proporcionar um ambiente mais aconchegante, onde elas tenham sua privacidade nos módulos provisórios”, afirma Taborda.
Além da realocação, a secretaria está promovendo ações para identificar e cadastrar famílias que perderam suas moradias. Em setembro, foram abertas inscrições para habitações, permitindo que pessoas abrigadas, em aluguel social e outras afetadas se registrassem. No total, a demanda por novas habitações alcança 579 casas, com 624 pedidos já cadastrados na prefeitura.
O suporte social também é uma prioridade, com a Assistência Social realizando visitas semanais aos abrigos, levantando demandas e promovendo atividades com as famílias. Além de assistência material, como cestas básicas, o trabalho é realizado em conjunto com o CRAS e a prefeitura. “Nos módulos provisórios, as famílias estão mais contentes, pois esses espaços mesmo que pequenos oferecem mais privacidade e aconchego, além de serem ao ar livre. A chegada dos módulos representa uma nova possibilidade de recomeço”, destaca Jaqueline.
Ainda, a construção de um novo prédio para abrigar habitações está prevista para começar ainda este ano. O antigo posto de vacinação foi demolido para dar mais espaço ao terreno e o berçário industrial será realocado para dar início às obras.
Acompanhe a entrevista na íntegra