Primeira rodada de pagamentos aos credores alcança R$ 758 mil 

COOPERATIVA LANGUIRU 

Primeira rodada de pagamentos aos credores alcança R$ 758 mil 

Acertos ocorrem de forma trimestral aos associados que aderiram ao plano

Primeira rodada de pagamentos aos credores alcança R$ 758 mil 
Presidente liquidante da Languiru, Paulo Birck (foto: Zique Neitzke)
Teutônia

A primeira rodada de pagamentos aos credores da Cooperativa Languiru alcançou o valor de R$ 758 mil. Os acertos ocorrem de forma trimestral aos associados que aderiram previamente ao plano de pagamento.

O valor a ser pago é estipulado conforme o Plano de Pagamento de Credores, em que está estabelecido uma distribuição específica dos valores acumulados no Fundo Disponível para Liquidação (FDL). O presidente liquidante da cooperativa, Paulo Birck ressalta que atualmente há em torno de 120 associados que aderiram, mas a intenção é aumentar esse número e alcançar a maioria, do entorno dos 2.900 que restaram.

Todo recurso acumulado no FDL, é oriundo da geração de receitas, riquezas e eventuais vendas de patrimônios ativos da empresa. Em razão disso, Birck considera que o pagamento da próxima rodada seja ainda maior devido ao balanço positivo que a empresa teve no último semestre.

O superintende administrativo e financeiro, Gustavo Marques entende que a venda do frigorífico da empresa em Poço das Antas, tem capacidade para beneficiar ainda mais o saldo da empresa, além da venda de outros terrenos e propriedades. “Iremos conseguir arcar com as nossas dívidas e seguir o calendário de pagamentos conforme o estipulado.”

“Na última prestação de contas, apresentamos um saldo positivo de R$ 2,6 milhões e o abatimento de R$ 60 milhões da dívida. Além disso, as nossas operações continuam apresentando resultados otimistas”, reforça o presidente.

Apresentação do relatório final da auditoria 

Até o final deste mês deve ser apresentado o relatório final da auditoria realizada pela consultoria Markestrat Group. Birck ressalta que nos documentos constarão nomes de eventuais responsáveis pela quebra da empresa.

“Identificando os nomes e as irregularidades, iremos investigar o quer houve e se há justificativas”, ressalta Birck, que não descarta o encaminhamento ao Ministério Público onde os indivíduos poderão ser responsabilizados judicialmente.

 

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