O Ministério Público (MP) foi acionado para analisar o contrato e acompanhar os serviços da Corsan/Aegea em Lajeado. O prefeito, Marcelo Caumo (PP) considera que ao acionar o órgão, há um comprometimento maior da concessionária em realizar as operações conforme os critérios estabelecidos.
A proposta em negociação estabelece três principais objetivos a serem solucionados. O esgoto, em que se pretende tratar 90% dos efluentes domésticos até dezembro de 2028; a água, autorizar o uso de poços artesianos onde há sociedades e redes administradas pelo município e o valor da outorga.
O tratamento do esgoto, será realizado por meio de três formatos. O absoluto, com ligação direta em rede exclusiva de esgoto da casa até a estação; o misto, com uso da rede pluvial, também sendo levada até a central de tratamento e por meio da limpeza periódica da fossa doméstica.
Caumo destaca que o prazo para atingir 90% deve ser concluído até dezembro de 2028, entretanto após esse período as obras continuaram até atingir o total da rede. O prefeito também ressalta que os cidadãos que atualmente pagam a cota de esgoto, teriam a suspensão do pagamento e todos os moradores de Lajeado, retornariam a pagar somente a partir de janeiro de 2029.
Sobre a água, o gestor relembra que a cheia de maio demostrou que o abastecimento não pode ficar refém apenas do Rio Taquari e que é necessária as negociações com as sociedades de água para o fornecimento eficaz.
Em relação ao valor apresentador por Nilto Scapin, em que o empresário menciona que Lajeado paga R$ 13,00 de tarifa, enquanto outras cidades têm como teto máximo R$ 7,00, Caumo ressalta que desconhece o valor. “Eu procurei entender de onde veio esses números apresentados pelo Scapin, mas não faz sentido, porque a Tarifa da Corsan é padronizada em todos os 260 municípios atingidos.”