Projetos de Design da Univates são finalistas da 14ª Bienal Brasileira

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Projetos de Design da Univates são finalistas da 14ª Bienal Brasileira

Concurso premia os melhores projetos do país em 15 categorias. Exposição da Bienal ocorre de 6 a 20 de dezembro, em Sergipe

Projetos de Design da Univates são finalistas da 14ª Bienal Brasileira
Tainá Luisa da Silva/ Larissa Machado Carletto/ Ana Laura de Paoli/ Marcelo Betti
Vale do Taquari

Quatro estudantes da Universidade do Vale do Taquari – Univates estão entre os finalistas da  14ª Bienal Brasileira de Design, evento promovido pela Associação dos Designers Gráficos do Brasil (ADG Brasil). O concurso reconhece os melhores projetos acadêmicos e profissionais do design gráfico do país, em 15 categorias. Os alunos foram classificados no quesito “projetos acadêmicos”.

Esta é a primeira Bienal que a universidade tem projetos selecionados. “Como outros prêmios que costumamos participar, com êxito, é uma forma de mostrar que o trabalho que desenvolvemos no curso de design da Univates tem potencial e qualidade comparável ao melhor do design brasileiro”, destaca o coordenador do curso de Design, Rodrigo Brod.

Para ele, além de dar visibilidade aos alunos e à universidade, a Bienal possibilita a exposição dos trabalhos em meio físico. Uma vez que, dentre os projetos selecionados, a curadoria da 14ª Bienal Brasileira de Design indicará os destaques por categoria que irão compor a exposição da Bienal. O evento será realizado entre os dias 6 e 20 de dezembro de 2024, em Aracaju (SE).

“É uma grande honra”

Marcelo Betti foi um dos selecionados para a Bienal. Para ele, ver o projeto ganhar visibilidade em um evento de tamanha relevância é gratificante. “Ser selecionado para a Bienal é uma grande honra. Além do reconhecimento, estar na Bienal é uma chance única de ampliar o alcance da mensagem do livro, especialmente em tempos em que a inclusão e o respeito às diferenças são pautas tão urgentes”.

Já para Larissa Carletto, estar entre os trabalhos selecionados é motivo de grande alegria e surpresa, especialmente porque a avaliação da criatividade é subjetiva e cada trabalho tem seu próprio valor artístico. “Eu fiquei extremamente surpresa, não esperava ganhar nada. Nunca pensei que um projeto meu fosse chegar a esse lugar”.

Carmine
Tainá Luisa da Silva (25 anos) – Encantado

O projeto Carmine nasceu da junção de três paixões de Tainá: jogos, ilustração e RPG. “A ideia surgiu da vontade de dar vida a uma campanha de RPG de mesa que eu jogo com meus amigos, transformando-a em um jogo de tabuleiro”, conta a estudante. O objetivo foi criar uma experiência que unisse a história, os personagens e a mecânica do jogo de forma harmônica, proporcionando ao jogador uma jornada imersiva, onde cada elemento visual contribui para a conexão com o universo do jogo.

Em Carmine, os jogadores assumem o comando de clãs distintos com o objetivo de libertar a cidade do opressor. O projeto se destacou pela harmonia entre os aspectos visuais e a narrativa, e por utilizar os conceitos de Character Design para criação de personagens.

Sobre vidas, sentidos e cores
Larissa Machado Carletto ( 27 anos) – Estrela

A animação “Sobre vidas, sentidos e cores” contribui para a economia criativa ao explorar o design emocional e promover uma conscientização social e ambiental através da arte digital. Por meio da combinação de ciência, arte e tecnologia, a produção fomenta o crescimento de uma indústria criativa essencial para a transformação cultural e social.

“Sempre tive uma forte ligação com a natureza e com questões sustentáveis. Gosto de criar materiais que causem impacto positivo na sociedade, promovendo a conscientização sobre a importância do meio ambiente, em vez de simplesmente produzir algo para ser consumido”, conta Larissa. “Diante dos diversos problemas ambientais que existem no mundo, resolvi trabalhar com algo próximo de nós e valorizar o nosso país, através de uma animação que abordasse a preservação da floresta amazônica”.

As Raízes de Dandá
Ana Laura de Paoli Costa (26 anos) – Garibaldi

As experiências da infância inspiraram Ana Laura a criar o livro “As Raízes de Dandá”. Principalmente as que envolviam comentários racistas sobre seus cabelos. Ao chegar a etapa do trabalho de conclusão do curso, ela encontrou uma oportunidade de relacionar design editorial, crianças e os desafios da sociedade. “No curso de design éramos muito incentivados a sempre pensar em temas relacionados ao impacto social positivo. Vi que era a hora de criar algo para ajudar as meninas que sentiam o que eu senti na minha infância, e dar a elas um livro e uma história de afeto e que valorizasse os traços delas, principalmente os cabelos”, conta.

Júlio e as Cores do Coração
Marcelo Betti (29 anos) – Lajeado

A inspiração para a criação do livro “Júlio e as cores do coração” está relacionada à trajetória de autodescoberta e aceitação do próprio autor, Marcelo Betti. Além de criar uma história que inpirasse outras pessoas, o designer almejava um livro que abordasse temas como diversidade, representatividade e inclusão. A obra explora temas profundos como diversidade, aceitação, autodescoberta e representatividade LGBTQIAPN+.

“Em ‘Júlio e as Cores do Coração’, acompanhamos a história de Júlio, um menino sensível e criativo que sente um vazio no peito. Em sua busca por preencher esse vazio, ele decide construir seu próprio coração, pintando-o com as cores do arco-íris para simbolizar sua verdadeira essência”, conta Marcelo.

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