“Falamos muito sobre a queda da ponte, da ligação às pessoas”

ABRE ASPAS

“Falamos muito sobre a queda da ponte, da ligação às pessoas”

A queda da ponte que ligava Marques de Souza e Travesseiro, durante a enchente, despertou a curiosidade dos alunos do 4 º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pedro Pretto. O projeto “Como as pontes são construídas”, orientado pelas professoras Cristiane Jussara Relly e Malena Senter, foi selecionado e está exposto na 6ª Feira Estadual de Ciências Univates e a 13ª Feira de Ciências Univates. A visitação começou ontem e segue hoje no complexo esportivo da Univates. Conforme Cristiane, pedagoga e pós-graduada em Arte na Educação: música, dança e teatro, os alunos ficaram muito impressionados com a destruição da estrutura de concreto e muito preocupados com o isolamento de famílias

“Falamos muito sobre a queda da ponte, da ligação às pessoas”
Foto: Luciane Eschberger Ferreira
oktober-2024

Como surgiu a ideia de fazer um projeto sobre técnicas de construção de pontes?

Quando os alunos voltaram para escola, depois da enchente, falamos muito na queda da ponte que ligava Travesseiro, município onde fica a Emef Pedro Pretto, a Marques de Souza. Como poderia uma estrutura daquele tamanho quebrar, cair? Conversamos muito, não só sobre a estrutura em si, mas de ponte, de ligação emocional, de contato com as pessoas, da necessidade de existir esta passagem de uma cidade para outra. Nestes diálogos, surgiu a pergunta: como se constrói uma ponte? Então, disse: não sei, é uma ótima pergunta. Vamos pesquisar. E assim foi surgindo o interesse dos alunos pela busca de informações, já que o tema é complexo, é engenharia.

Como foi a seleção para feira de ciências da Univates?

A direção da escola e a Secretaria Municipal de Educação fizeram a inscrição, e o projeto foi selecionado. A partir de então, a equipe começou confecção das maquetes para demostrar os tipos de pontes que podem ser construídas. As crianças também produziram um jornal com as notícias do projeto, exposto no estande.

Qual a importância de expor o trabalho neste tradicional evento de pesquisa da universidade:

É importante para que os alunos possam ter esta vivência, que possam compartilhar aquilo que aprenderam na sua pesquisa. E também possam aprender sobre os demais projetos expostos no evento.

O que você mais gosta no magistério?

O contato com as crianças, com certeza. O poder da inovação e do dinamismo me movem todos os dias. Com o passar dos dias e dos anos, a gente tem que ir se apaixonando e se reapaixonando pela profissão. É também poder acompanhar a transformação das crianças, o seu amadurecimento. Acompanhar o processo de desenvolvimento da criança, bem como dela como ser humano e entender este processo.

O que te encanta no município de Travesseiro?

Gosto muito de morar em Travesseiro. Adoro este clima de cidade pequena, de interior, onde todos se conhecem.

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