“Estou muito feliz em desenvolver um trabalho tranquilo, com propriedade”

DIÁLOGOS HBB

“Estou muito feliz em desenvolver um trabalho tranquilo, com propriedade”

Cláudio de Castro, ortopedista e traumatologista do Hospital Bruno Born, é o 21º entrevistado do quadro

“Estou muito feliz em desenvolver um trabalho tranquilo, com propriedade”
Cláudio de Castro, Ortopedista e Traumatologista (Foto: Paulo Cardoso).
Lajeado

Cláudio de Castro, ortopedista e traumatologista, participa esta semana do quadro “Diálogos HBB”. Ele compartilhando rica trajetória profissional e impressões sobre Lajeado. Natural de Eugênio de Castro, na região das Missões, expressa orgulho de suas origens: “A pequena cidade leva o nome do meu avô.”

Com uma história marcada por dedicação à educação, Dr. Castro relembra como seu pai, uma pessoa visionária, fez sacrifícios para garantir que ele pudesse estudar. “Nos deslocávamos para Santo Ângelo e, em seguida, meu pai me levou para estudar em Santa Maria. Essa experiência foi um grande diferencial na minha formação”, conta. Ele ingressou na faculdade de medicina na PUC em Porto Alegre, se formando em 1990.

“Meu pai desfez de muito patrimônio para me bancar. Tenho maior orgulho de seguir esse legado e apostar na educação”, ressalta. Ele se tornou o quinto médico da família, influenciado pela irmã mais velha, que também seguiu a carreira na saúde.

Após dez anos em Porto Alegre, Dr. Castro viu uma oportunidade no interior e, em 2001, deu uma palestra em Lajeado. “Fiquei encantado com a cidade e percebi que era uma grande chance de mostrar meu trabalho aqui.” Dois anos depois, abriu um consultório na cidade e, em 2003, integrou-se ao corpo clínico do Hospital Bruno Born (HBB).

“Estou muito feliz em desenvolver um trabalho tranquilo e com propriedade aqui”. Dr. Castro divide sua vida entre Lajeado e Montenegro, ressaltando a importância da infraestrutura de saúde para a qualidade de vida na terceira idade. “Aqui é um ótimo lugar para viver e ter um serviço de saúde de referência”.

Escolha pela ortopedia e traumatologia

A paixão pela ortopedia e traumatologia surgiu cedo. “No 4º ou 5º ano da faculdade, tive contato com o HPS, um centro de emergência em Porto Alegre, e conheci médicos que me mostraram o dinamismo dessa especialidade. Eu me interessei por olhar raio-x, fraturas. A resolução rápida de problemas me atraiu”, relembra.

Atualmente, Dr. Castro se especializa em joelho, ombro e quadril. “Quando cheguei a Lajeado, a traumatologia já existia, mas a ortopedia não. Vim para oferecer esse serviço e, após experiências internacionais, introduzi novas técnicas, como o uso de ortobiológicos, que utilizam células do próprio paciente para acelerar a recuperação de lesões.”

Ele destaca um projeto inovador no HBB: “Estamos na frente com um sistema chamado Lipogen, que utiliza células derivadas da gordura do paciente. Tenho orgulho de dizer que temos esse procedimento aqui, algo que não existe nem em Porto Alegre.”

O ortopedista antecipa um futuro promissor: “Sem dúvida, num futuro bem próximo, teremos um robô no Bruno Born para auxiliar nos procedimentos.”

A evolução de Lajeado e do HBB

Dr. Castro observa as transformações em Lajeado e no HBB ao longo de suas duas décadas de atuação. “Quando cheguei, a cidade e o hospital eram diferentes. Hoje, temos tecnologias que mudaram a realidade da medicina”, afirma, ressaltando a importância do HBB como um hospital de referência que investe em inovação.

“O Rio Grande do Sul é uma terra de longevos. É natural que, com o tempo, tenhamos desgaste em quadris e joelhos. A chave é tratar logo para evitar complicações”, acrescenta.

Vida na comunidade

Cláudio de Castro se sente cada vez mais integrado à comunidade de Lajeado. “É gratificante quando os pacientes me abordam na rua. Estou inserido no mundo do esporte e tenho muito orgulho de viver em uma cidade dinâmica e acolhedora.”

Ele também busca trazer pacientes de diversas regiões para o Bruno Born, agradecendo ao hospital pelo sucesso que alcançou na cidade. “Agradeço muito ao HBB pelo apoio e pela confiança que me foi dada ao longo dos anos”, conclui.

Acompanhe a entrevista na íntegra

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