O impasse sobre as aulas para os mais de 900 alunos do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco a partir de fevereiro de 2025 teve um novo capítulo nesta sexta-feira. Em reunião com o programa Mediar do Ministério Público, em Porto Alegre, as secretarias estaduais de Obras Públicas (SOP) e de Educação (Seduc), admitiram que a decisão do governo é reformar o prédio.
A informação é diferente da apresentada na última reunião, no fim de setembro, quando foi exposto o interesse de mudar o local da escola, tendo em vista os prejuízos no imóvel após três grandes inundações (setembro, novembro e maio deste ano).
Desde novembro do ano passado, os docentes e os estudantes do Castelinho foram deslocados para atividades na Univates. Diante do comunicado da universidade em não prorrogar o acordo, com prazo até 31 de dezembro, o Ministério Público iniciou um trabalho de mediação para buscar um acordo sobre o futuro das aulas.
“O ponto mais concreto da reunião é a definição do Estado em fazer o investimento na reforma. Ainda que seja um tema polêmico, quanto ao tipo de estrutura, de dotar o imóvel de mais resiliência para o futuro, a urgência para realocação dos alunos impõe essa recuperação do prédio”, destaca o promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach.
No encontro, os representantes do Estado se comprometeram em apresentar um cronograma de obras nos próximos dez dias. De antemão, estima-se que esse trabalho leve até oito meses. Significa que não ficará pronto para o reinício do ano letivo, marcado para fevereiro de 2025.
Na segunda-feira, equipe técnica do Estado, junto com uma empresa contratada para análises de engenharia e arquitetura farão uma segunda avaliação sobre as dependências do Castelinho.