Ardêmio Heineck: “E se os imigrantes alemães não tivessem vindo?”

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Ardêmio Heineck: “E se os imigrantes alemães não tivessem vindo?”

Empresário reflete sobre a importância da imigração alemã para o desenvolvimento social e econômico do Vale do Taquari, ressaltando o legado deixado por seus antepassados na construção da identidade regional

Ardêmio Heineck: “E se os imigrantes alemães não tivessem vindo?”
Empresário Ardêmio Heineck

O empresário Ardêmio Heineck, em participação desta semana, discorre sobre a Imigração Alemã e o impacto na região. “E se os imigrantes alemães não tivessem vindo?” Esta é uma pergunta que Heineck, filho de um imigrante alemão, se faz frequentemente. Em suas reflexões, analisa as profundas implicações sociais, econômicas e existenciais que a imigração trouxe à região.

Ele traça um paralelo entre diferentes formas de colonização: “Na direita, tinha toda uma colonização da imigração alemã e italiana. Na esquerda, a cultura portuguesa, do latifúndio. Andei por essas cidades, e a arquitetura era velha, a atividade econômica, antiga, e a logística, muito prejudicada.”

Para Heineck, a imigração alemã não apenas transformou a paisagem cultural, mas também introduziu uma nova abordagem agrícola. “Enquanto você anda por aqui, vê a cultura do minifúndio e da agricultura familiar. Os imigrantes vieram para essa cultura e, a partir dali, desenvolveram atividades econômicas como avicultura, suinocultura e pecuária leiteira.”

Ele argumenta que, sem a contribuição dos imigrantes, a região poderia ter se desenvolvido de forma muito diferente. “A topografia não permitiria o desenvolvimento econômico extensivo. Talvez tivéssemos uma área de mata abandonada, sem o desenvolvimento que conhecemos hoje e que proporciona conforto a milhões de gaúchos.”

Heineck também destaca o sofrimento enfrentado pelos imigrantes durante a jornada. “Muitos morreram em viagens difíceis, mas essa pergunta sobre o impacto deles é pertinente.”

Em sua própria trajetória, o empresário vivenciou a riqueza da cultura imigrante, tendo migrado do rural para o urbano. “Mantenho aquela origem e olhar, essa ancestralidade, esse DNA que trouxe esses aventureiros e corajosos para cá, nos orientando para ações visionárias e futuristas.”

Acompanhe a entrevista na íntegra

 

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