O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), realizou, na segunda-feira, 14, uma série de entregas para a reposição de kits do programa Mãe Gaúcha aos municípios que tiveram seus quantitativos parcial ou integralmente danificados em decorrência das enchentes de abril e maio. As ações ocorreram em cinco cidades das regiões Metropolitana (Canoas, Eldorado do Sul e São Leopoldo) e do Vale do Taquari (Cruzeiro do Sul e Estrela). No total, foram distribuídos 1.985 novos kits.
Em Canoas, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) recebeu 1.032 unidades. Armazenados no Centro de Distribuição da prefeitura, os kits originais acabaram sendo avariados quando o local inundou, no início de maio. A maior parte do novo quantitativo será encaminhada a quatro dos cinco Centros de Referência de Assistência Social (Cras) do município. O restante permanecerá na sede da SMAS, onde opera provisoriamente o Cras Rio Branco, cujo prédio também foi afetado pelas enchentes.
Em São Leopoldo, a entrega das unidades ocorreu no Cras Nordeste. O equipamento, que atende cerca de 500 famílias por ano, foi fortemente impactado pelas cheias. No local, mais de 750 kits do Mãe Gaúcha foram danificados pelas águas.
“A primeira infância tem início na gestação, e a reposição reafirma o compromisso do governo com essa importante fase da vida”, salienta a diretora do Departamento de Atenção à Primeira Infância, Kenia Fontoura.
Programa Mãe Gaúcha
Lançado no início de 2024, o Mãe Gaúcha beneficia com kits de enxoval para bebê as gestantes em situação de vulnerabilidade social de 390 municípios que aderiram ao edital do programa. Cada kit é composto por peças essenciais para os primeiros meses do bebê – como cobertor, toalha de banho com capuz, casaquinho de moletom, macacões longos e curtos, bodies, culotes e meias, além de uma bolsa maternidade.
Compete às prefeituras participantes a entrega dos kits diretamente às beneficiárias. Na sua primeira edição, a iniciativa distribui 24,7 mil unidades.
São contempladas pelo Mãe Gaúcha gestantes a partir da 28ª semana de gravidez, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que recebam o benefício do Bolsa Família (ou que estejam aguardando o deferimento da inscrição no programa). Além disso, as gestantes precisam estar com o pré-natal em dia.
Além de investimentos do Tesouro do Estado e do Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul (Ampara/RS), a iniciativa contou com recursos do Tribunal de Justiça do Estado (TJRS).