Quem ganhou, quem perdeu?

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Quem ganhou, quem perdeu?

Pela simples soma dos votos válidos é fácil avaliar quem ganhou ou perdeu uma eleição. Mas examinando com um pouco mais de atenção, em muitos municípios é meio difícil calcular quem realmente ¨perdeu¨. Na minha modesta avaliação em vários só teve ganhadores.

E meus sinceros parabéns a todos que colocaram seus nomes à escolha dos eleitores, independente dos resultados merecem respeito.

História não registrada

Grande parte de micro e pequena história, inclusive política, não é registrada. Aí vale a transmissão oral, de quem realmente vivenciou os fatos. Mas com o tempo e o vento, ela vai se perdendo na poeira.

Isso vale para muitas importantes obras e iniciativas que fizeram muita diferença ao longo do tempo também aqui pelas bandas do Taquari. Pesquisar a história, sem retoques, é um eterno aprendizado.

A mensagem e o mensageiro

Pesquisa política é fotografia de momento, pode até se alterar a curto prazo, mas raramente deixa de refletir uma clara mensagem.

E é do jogo: quando é bom pra um lado este capitaliza, quando é ruim se questiona. Isso é mais velho que guri fazer xixi pra frente, como diz o meu Cumpádi Belarmino. E não resolve nada atacar o mensageiro, muito menos com agressões despropositais.

Ápodos e acéfalos

Quem já vivenciou a comercialização de carcaças animais conhece bem a expressão técnica, que no popular pode ser traduzida por ¨sem pé e nem cabeça¨.

Como regra geral carcaças inteiras de animais abatidos saem dos frigoríficos ápodos e acéfalos, sejam bovinos de corte, suínos, ovelhas, frangos, coelhos ou codornas.

Ás vezes tenho a impressão que lá pelas bandas do Planalto Central e em vários outros centros de irradiação político-ideológicos volta e meia surgem propostas e narrativas também ápodas e acéfalas. Principalmente quando o assunto é o tal de ¨politicamente correto¨, que na minha opinião já está meio que virando praga, tipo um novo método de controle social e quase uma camisa de força do sempre saudável livre pensamento.

Novo anel viário

Que é necessário, depois dos recentes colapsos logísticos, com certeza. Há várias formas de tornar realidade, mas um ponto é crucial: qual o traçado ideal?

Na minha humilde avaliação essa é uma questão que terá que levar em conta não somente um importante tráfego local específico, mas diversas conexões nevrálgicas da logística estadual que também foram seriamente atingidas.

Coisa pra ser examinada com muito critério por especialistas do ramo.

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