Centro Regional de Proteção e Defesa Civil fica para 2025

Prevenção contra catástrofes

Centro Regional de Proteção e Defesa Civil fica para 2025

Piratini afirma que a primeira região atendida será o Vale do Taquari. Unidade para fortalecer prevenção, monitoramento e socorro em episódios extremos. Local está em análise

Centro Regional de Proteção e Defesa Civil fica para 2025
Comitê regional esteve em Santa Catarina para conhecer o trabalho do centro de prevenção a desastres. Sistema inspira o RS e serve de base para futura estrutura de Lajeado. (Foto: Arquivo A Hora)
Canudos do Vale

Oprimeiro Centro Regional de Proteção e Defesa Civil inicia as operações até o fim de 2025. Essa é a previsão do governo do Estado. A organização visa fortalecer o conhecimento e as estratégias de prevenção, monitoramento e socorro durante episódios extremos.

A instalação foi incluída entre os projetos estruturantes dentro do Plano Rio Grande, idealizado para adaptação e resiliência climática. Dentro das metas, estão a coordenação, planejamento e execução de medidas para mitigar consequências econômicas, sociais e ambientais.

Conforme o coordenador estadual de Defesa Civil, Luciano Boeira, as estratégias são trabalhadas por eixos. Em cima disso, os centros regionais estão previstos como preparação, neste sentido, além de investimentos para mapear áreas de risco a partir de sistemas de alertas, também integram as ações o aumento da capacidade das forças de resposta.

A proposta é instalar nove centros no RS, com capacidade de reunir diferentes recursos humanos, além de coordenação e articulação mais adequadas às instituições e profissionais envolvidos na prevenção, preparação e resposta aos desastres.

Tanto as informações e o monitoramento terão um sistema espelhado com a Sala de Situação, ligada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e coordenação estadual da Defesa Civil, em Porto Alegre. “Teremos mais base para a tomada de decisão”, realça o vice-governador Gabriel Souza. “Também vamos reforçar o efetivo para que, a partir desses investimentos, possamos melhorar a prevenção e a resposta rápida aos eventos climáticos.”

Áreas em análise

O terreno ao lado do quartel dos bombeiros de Lajeado foi disponibilizado pelo governo de Lajeado para a construção da obra. Ainda assim, mais áreas estão em análise, conta o coordenador regional da Defesa Civil, Claiton Marmitt.

“Pelo projeto, o ideal seria um terreno maior, para podermos colocar um centro de logística, depósito, estacionamento e heliponto para mais de uma aeronave”, diz. De acordo com ele, a área ao lado dos bombeiros é pequena para o projeto integral, mesmo assim, não está descartado.

Modelos base

Dois sistemas serviram de referência para a estratégia gaúcha: do Espírito Santo e de Santa Catarina. “Vimos de perto o que eles fizeram, e estamos trabalhando para estruturar melhor o nosso sistema. O nosso objetivo é seguir esse caminho, com infraestrutura robusta e um corpo técnico bem preparado”, afirmou o sub-chefe da Defesa Civil gaúcha, Santiago de Castro, durante o 2º Seminário Pensar o Vale Pós-Enchentes, nos dias 4 e 5 de setembro. Hoje, a Defesa Civil do RS tem 40 servidores. Em Santa Catarina, são 240.

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