A investigação policial iniciada em agosto de 2024 pelas delegacias de Venâncio Aires e Canoas, com o apoio do Instituto Geral de Perícias, revelou evidências de crimes de pornografia infantil. Quatro pessoas foram indiciadas, sendo um homem de 62 anos e três mulheres de 21, 27 e 52 anos. Os crimes estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), incluindo a comercialização e distribuição de material pornográfico envolvendo menores e o aliciamento de crianças para atos libidinosos.
Segundo o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Venâncio Aires, “a investigação de crimes de pornografia infantil pela polícia é crucial para a proteção de crianças e adolescentes, que são vítimas de uma das formas mais graves de exploração e abuso”. Ainda segundo ele, “esses crimes causam danos psicológicos e emocionais profundos nas vítimas, além de perpetuarem ciclos de violência”.
Para ele, a atuação eficiente da polícia em casos análogos não apenas desmantela essas redes criminosas, como também permite a identificação e punição dos responsáveis, além de resgatar as vítimas e oferecer-lhes apoio necessário. “Os responsáveis apontados pela investigação deverão responder a processos criminais com penas que, somadas, iniciam em quatro, podendo chegar até nove anos de reclusão”.