Profissionais afoitos e/ou oportunistas tentaram manchar a credibilidade do Grupo A Hora após a acirrada vitória de Gláucia Schumacher (PP) nas urnas. E a bandeira deles é a última pesquisa do Instituto Methodus, publicada no sábado antes da eleição (assim como em eleições passadas), e que não acertou em cheio o resultado final. Mas é um voo de pato.
Muitos cargos comissionados, chefes de setores, secretários municipais e apoiadores do atual governo de Lajeado também embarcaram nessa barca furada e sem leme. Sem falar no prefeito Marcelo Caumo (PP), que ofendeu dois profissionais do Grupo A Hora em frente aos correligionários, e por muito pouco não colocou em risco a integridade física de quem trabalhava honestamente e de forma incansável no domingo de eleições.
Mas não se preocupem, amigos leitores, ouvintes e internautas. O comprometimento coletivo do Grupo A Hora, que também já foi acusado de ser aliado do atual governo lajeadense (vejam só), segue intacto e os valores continuam cristalinos à comunidade regional. Não temos “rabo preso” com ninguém. Aliás, o primeiro e inegociável critério basilar da atuação da nossa equipe nos pleitos eleitorais é: ninguém pode ter qualquer relação, filiação ou prestar serviço a nenhum partido, coligação ou candidato. Diferente de outros. Não por menos, caro leitor, você não viu colaboradores do A Hora (ou do Estúdio Alfa) bebendo e se lambuzando em frente ao comitê vencedor.
A nossa força é o desenvolvimento regional. Para isso estamos aqui. Por fim, e falando diretamente aos oportunistas de plantão, um recado: nossa credibilidade foi conquistada a duras penas, e a independência editorial é o pilar. Dito isso, é vida que segue.
A Amvat também precisa de uma mulher
O recente avanço das mulheres na política regional precisa atingir, também, as nossas associações. Neste pleito de 2024, quatro mulheres foram eleitas prefeitas na região – Gláucia Schumacher (PP), em Lajeado, Carine Schwingel (UB), em Estrela, Fabiana Giacomin (PP), em Dois Lajeados, Michele Vargas (MDB), em Paverama. Em 2020, só uma conquistou o direito de comandar o poder público municipal. E com um número maior de administradoras, nada mais justo do que conceder a presidência da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) às gestoras municipais. Afinal, e após mais de seis décadas de história, a entidade nunca foi presidida por uma mulher. E também estendo a provocação à Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat).
Sem foguetes na vitória
Novo prefeito de Santa Clara do Sul, Márcio Hass (PP) celebrou de forma discreta a histórica vitória sobre o MDB de Fabiano Immich e Paulo Kohlrausch. E mais. Durante o momento de maior emoção, logo após a contagem dos votos, o futuro gestor municipal deu a primeira ordem aos correligionários e apoiadores: ele proibiu o uso de foguetes. “Não queria provocações e, principalmente, causar transtorno para os autistas, as crianças, os idosos e os animais”, afirma ele, que também promete encerrar com as perseguições políticas dentro da prefeitura.
Maneco parabeniza vencedores
Ex-prefeito de Taquari, Maneco Hassen (PT) atuou nos bastidores para tentar emplacar a chapa formada de última hora por Luisinho (PSDB) e Ramon de Jesus (PT). A vitória escapou por muito. A comunidade taquariense reelegeu André Brito (PDT) – que era vice-prefeito na gestão de Maneco – com ampla vantagem sobre o adversário tucano. Mesmo assim, Maneco utilizou as redes sociais para parabenizar todos os vencedores e vencidos. Um ato de quem entende de política regional.
Ministério Público atuante
Não foi possível pegar todos os crimes e/ou irregularidades cometidas pelos candidatos e candidatas. Não há braço para tanto. Mesmo assim, o trabalho proativo dos promotores de justiça do Vale do Taquari é um fator a ser celebrado na região. Os agentes do Ministério Público foram incansáveis na busca pela isonomia dos pleitos. E merecem todo o nosso agradecimento e respeito.
