Governo ainda não tem definição sobre volta do horário de verão

ECONOMIA

Governo ainda não tem definição sobre volta do horário de verão

Ajuste dos relógios depende da regularidade das chuvas no país

Governo ainda não tem definição sobre volta do horário de verão
Foto: divulgação
Brasil

“O horário de verão só retorna se for imprescindível”. Essa foi a declaração do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, nesta terça-feira, 8. Ainda segundo o ministro, o governo precisa tomar a decisão até a próxima semana. Quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a medida, o prazo indicado pelo ministro era de dez dias. Porém esse prazo venceu no final de setembro.

Segundo projeções do ONS, o horário de verão em 2024 pode levar a uma economia de R$ 400 milhões. Se adotado a partir de 2026, a economia pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano.

Com horário de verão

A economia com o adiantamento dos relógios deve melhorar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima em até 2,9%. O horário de verão passou a ser adotado em 1985, com a intenção de promover economia em função de que as pessoas poderiam aproveitar melhor as fontes de energia naturais.

As usinas eólicas e solares dependem da incidência de vento e sol, que não são perenes, para gerar energia. A energia que provém dos reatores movidos a vento, são mais eficazes na madrugada e pela manhã, enquanto as solares geram durante o dia.

Ao deslocar os relógios, os padrões de consumo também mudam, encaixando-se em melhores momentos de geração para essas duas fontes, que são também mais baratas que as térmicas.

Sem horário de verão

Nos últimos anos, a mudança de hábitos da população fez com que no governo Bolsonaro, em 2019, o horário fosse suspenso. Segundo o governo da época, a medida deixou de ser eficaz.

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