Ato em Lajeado exige políticas públicas aos atingidos pelas enchentes

MANIFESTAÇÃO

Ato em Lajeado exige políticas públicas aos atingidos pelas enchentes

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) mobilizou protesto nesta sexta-feira, na Praça da Matriz

Ato em Lajeado exige políticas públicas aos atingidos pelas enchentes
Foto: Gabriel Santos
Lajeado

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fez, nesta sexta-feira, 4, ato em Lajeado com cerca de 400  pessoas afetadas pelas enchentes. A mobilização iniciou na Praça da Matriz e marcou um ano dos eventos extremos climáticos de 2023. Os participantes exigem políticas públicas para as famílias. O ato incluiu uma passeata com saída da praça, sequência pela rua Júlio de Castilhos, conversão à esquerda antes do Posto Faleiro, e seguem a avenida Benjamin Constant até a praça.

O MAB defende o reassentamento das comunidades atingidas em local seguro e com tamanho adequado. O movimento afirma que os programas de reconstrução inibem a participação dos atingidos e têm sido feitos sem transparência. Uma das críticas é com relação à lista de beneficiários do município de Lajeado no programa Minha Casa, Minha Vida Reconstrução RS, ainda não divulgada.

Foto: Gabriel Santos

O coordenador do MAB em Lajeado, Leopoldo Nascimento, diz que os atingidos querem respostas sobre o andamento dos programas de moradias. Diz que a recuperação das áreas afetadas avança lentamente e que somente com a pressão do povo as medidas serão cumpridas.

Além das perdas materiais, Leopoldo afirma que a tragédia tem causado impactos profundos na saúde mental e no bem-estar das comunidades, o que agrava ainda mais a situação de vulnerabilidade das famílias. “Se dá uma chuva eu não consigo dormir. Não consigo dormir e botar a cabeça no travesseiro para descansar. Fico muito preocupado que pode vir uma chuva igual aquela de maio.”

Foto: Gabriel Santos

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